O Figueira é novamente campeão municipal de Botuverá. Em uma final cheia de emoção, reviravoltas e grandes defesas, a equipe levantou pela sétima vez o troféu do Campeonato Municipal de Futebol, o primeiro desde 2019. A conquista veio neste sábado (8) após empate em 1 a 1 no tempo normal diante do Ourífico, e vitória por 3 a 2 nos pênaltis.
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O jogo começou equilibrado e intenso, apesar de o veterano árbitro Célio Amorim parar bastante a partida. O Figueira teve uma baixa logo nos minutos iniciais quando o capitão Cabana se machucou e foi substituído por Leal. Pouco antes, o zagueiro Lang chegou a sofrer um corte em disputa de cabeça, mas o defensor retornou ao campo. A primeira grande oportunidade foi do Ourífico, aos 24 minutos: Silas saiu cara a cara com o goleiro Carlos, mas furou na hora da finalização.
O Figueira respondeu em seguida, com chute cruzado de Leal, que passou perto da trave de Kuki. Aos 29, o Ourífico quase abriu o placar após erro na saída de bola do Figueira. Romário recuperou, driblou o marcador e finalizou, obrigando Carlos a fazer grande defesa.
Aos 30, Lang teve boa chance de cabeça após cruzamento, mas a bola passou raspando o poste. Ele ainda reclamou de pênalti. O castigo veio aos 37 minutos: Romário cruzou da esquerda, Silas tentou desviar de chaleira, e a bola acabou morrendo no fundo das redes, aparentemente tocando de forma sutil em Lang — 1 a 0 Ourífico.
Reação e virada nos pênaltis
Na etapa final, o Figueira voltou melhor. Aos 3 minutos, Renato obrigou Kuki a fazer grande defesa de cabeça. Aos 20, Silas quase ampliou para o Ourífico, mas Romário não acreditou na bola cruzada.
Aos 22, o Figueira empatou: Flavinho fez bela jogada pela direita e cruzou na medida para Renato, quase que num peixinho, sozinho na segunda trave, empatar a decisão. Três minutos depois, Pereira quase virou em cabeçada após escanteio, mas Kuki se esticou para salvar.
O Figueira manteve o controle do jogo, mas sem grandes chances até o apito final. A decisão foi para os pênaltis — e aí brilhou a estrela do goleiro Carlos.
Lang mandou por cima logo na primeira cobrança do Figueira. Maicon abriu o placar para o Ourífico. Pedrinho empatou, e André parou em grande defesa de Carlos. Leal colocou o Figueira na frente: 2 a 1. Diego empatou, mas Piria desperdiçou. Carlos voltou a defender, desta vez na cobrança de Nikolas. Flavinho fez 3 a 2, e Silas, artilheiro do campeonato e herói do título do Ourífico em 2024, acertou o travessão na última cobrança — decretando o heptacampeonato do Figueira.
Premiações e festa
Carlos foi eleito o craque da final, Kuki levou o prêmio de goleiro menos vazado, e Silas ficou com a artilharia da competição. O Bandoleiros terminou em terceiro, e o Gabiroba em quarto.
O troféu foi entregue pelo prefeito Victor Wietcowsky, ao lado dos vereadores e do secretário de Esporte, Turismo e Cultura, Marcos Fonseca, e do diretor Hugo Graf. Cerca de mil pessoas lotaram o estádio para acompanhar a decisão, que também teve transmissão ao vivo pelo EsporteSC, com audiência de cerca de 3 mil espectadores.
A cobertura teve patrocínio da Vidraçaria Azaleia, com apoio de Supermercados Parada.com, Dalfios Fiação, e sinal de internet da Porto Franco TI, além do apoio da Prefeitura de Botuverá.
O prefeito Victor comemorou o sucesso do campeonato:
“É uma competição sempre muito disputada e imprevisível. Fico feliz em ver o estádio cheio, a festa das torcidas e a força do esporte em Botuverá. A prefeitura vai continuar investindo e fomentando o esporte, para que cada vez mais equipes participem.”
Herói da final, o goleiro Carlos celebrou emocionado:
“Diziam que eu não pegava pênalti, mas hoje provei o contrário. Peguei dois e ajudei o Figueira a ser campeão. Agradeço à família, aos amigos e a todos que acreditaram em mim”.
O Figueira volta ao topo do futebol botuveraense com o sétimo título de sua história, consolidando-se como um dos maiores campeões do município.
