Home Vale do Itajaí Após acesso, participação do Moda Brusque na Superliga A é incerta

Após acesso, participação do Moda Brusque na Superliga A é incerta

Time corre contra o tempo, mas ainda não apresentou nenhum patrocinador oficial para a competição

por Sidney Silva
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Após o sonhado acesso a Superliga A, com uma grande campanha e muito envolvimento do público, o futuro da Abel Moda Brusque Vôlei é incerto para participação na Superliga A. A movimentação do time é tímida após o acesso e já começam os rumores que a equipe brusquense possa não participar da competição prevista para começar em 28 de outubro.

A dificuldade financeira é grande e nenhum patrocinador oficial foi apresentado pela equipe até o momento. O técnico Maurício Thomas chegou a relatar que há a necessidade de R$ 3 milhões para que o clube possa jogar a competição.

Procurado pela reportagem, o presidente da Abel e técnico da equipe estava em Saquarema com a Seleção Brasileira Masculina, e afirmou que há muitas coisas que não estão concretas. “Estamos em contato com patrocinadores e tentando viabilizar o projeto, mas não é da noite para o dia. Conseguir patrocínio no meio do ano é complicado”, afirma.

O presidente da Abel diz que o clube ainda aguarda respostas das empresas. Ele ressalta que o projeto é muito bem visto, inclusive com elogios de atletas e referências da modalidade em todo o país. O desafio, no entanto, é fazer esse produto atrair investidores capazes de manter a Abel Moda Brusque em uma competição que requer grande aporte financeiro. “Se não conseguirmos recursos, não temos como jogar mesmo, mas em nenhum momento saiu de dentro que iríamos desistir”, comenta Thomas, a respeito de especulações que começam a surgir sobre uma possível desistência da equipe.

Equipe da Abel Moda Brusque garantiu o acesso esse ano à elite do vôlei nacional – Fotos Arquivo Jornal EsporteSC

“Se não conseguirmos recursos, não temos como jogar mesmo, mas em nenhum momento saiu de dentro que iríamos desistir” Maurício Thomas, presidente e técnico da Abel Moda Brusque

“Existe uma necessidade básica para jogar a Superliga. Cumprir com os compromissos dos salários, montagem de uma comissão técnica completa, moradia, alimentação, passagem e hospedagem, taxas federativas, logística, materiais de treinamento e isso hoje não temos. Ninguém desistiu, mas sabemos que precisamos de uma outra realidade para jogar a Superliga A . Até o ginásio – que precisamos de exclusividade por causa do tapete – é um problema”, finaliza Thomas; ainda sem perspectiva sobre o futuro da equipe na elite do vôlei nacional.