O brusquense Victor Hugo Hammes Schorr hoje vive o sonho de qualquer criança que tem o desejo de se tornar um dia jogador de futebol. O zagueiro do Sub-11 do Avaí foi descoberto pelo clube da capital no fim de 2020 quando disputou um torneio em Florianópolis a convite da Comissão Municipal de Esportes (CME) de Canelinha. Na oportunidade, sua equipe foi vice-campeã e o garoto foi escolhido o craque da competição, o que chamou a atenção dos olheiros avaianos.
O jovem deu os primeiros passos no futebol aos quatro anos na escolinha do Carlos Renaux, onde permaneceu um ano. Depois, foi para a Associação de Futebol Educacional de Guabiruba (Afeg). Ficou na escolinha até o fim de 2020, quando recebeu o convite do Avaí para uma avaliação. Além do Leão, ele também representa o Laboratório do Paysandu atualmente.
Anderson Bald Schorr, o Gaúcho, pai de Victor Hugo, conta que nesse período de testes o atleta treinava duas horas por dia, tinha treinos técnicos e táticos, além de avaliações físicas. “Nessas duas semanas de avaliações, eles confirmaram o que tinham pensado quando viram ele jogar pela primeira vez. Ele faz a função de zagueiro e encaixou naquilo que procuravam”, ressalta o pai do menino.
“Nessas duas semanas de avaliações eles confirmaram o que tinham pensado quando viram ele jogar pela primeira vez. Ele faz a função de zagueiro e encaixou naquilo que procuravam”, Anderson Bald Schorr, pai de Victor Hugo.
O garoto diz que a experiência é muito boa e que o nível de treinos e jogos são fortes. “A cada amistoso tem convocação e quem está melhor vai para o jogo, por isso precisamos fazer o nosso melhor a cada treino. Temos vários profissionais à disposição para desempenhar nosso melhor futebol”, relata Victor Hugo.
“A cada amistoso tem convocação e quem está melhor vai para o jogo, por isso precisamos fazer o nosso melhor a cada treino”, Victor Hugo , atleta do Sub-11 do Avaí.
O atleta mora em Brusque e conta que a conciliação de aulas e treinos é corrida. “No período da manhã vou para a escola. Quando o treino é as 13h45 em Florianópolis, saio da sala de aula e faço a refeição no carro, durante o trajeto, tem mais um menino de Brusque e outro em São João Batista, aí a gente se ajuda a cada treino para ir até a capital. Vamos duas vezes na semana para treinar e quando tem amistoso vamos três”, explica o jovem.
O zagueiro conta que a família está muito feliz com tudo que o futebol está lhe proporcionando. “Todos sabem do esforço e dedicação que se tem feito para chegar até aqui, inclusive queria agradecer todos familiares e amigos que me ajudam sempre que preciso, a todos os treinadores que fazem parte desta trajetória”, finaliza Victor Hugo .
Fotos: Fabiano Rateke