O Brusque foi eliminado das semifinais do Campeonato Catarinense após empatar em 0 a 0 com a Chapecoense no tempo normal, neste sábado, 1º de março, no estádio Augusto Bauer. A decisão foi para os pênaltis, e após uma disputa acirrada, a Chapecoense levou a melhor, vencendo por 5 a 4. Com a derrota, o Brusque fica fora das semifinais pela primeira vez nos últimos seis anos. O time agora foca suas atenções para a Copa do Brasil. Na quinta-feira (6), a equipe vai ao Rio de Janeiro encarar o Olaria.
Já a Chapecoense agora espara seu adversário nas semifinais. O confronto será definido neste domingo (2), quando o time do Criciúma enfrenta o Joinville no estádio Heriberto Hülse.
A outra semifinal será formada pelo vencedor do confronto entre Santa Catarina e Marcelo Dias, que jogam na terça-feira em Rio do Sul, e Avaí e Figueirense, que se enfrentam na quarta-feira no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
O jogo
O primeiro tempo foi equilibrado, mas com a Chapecoense mostrando mais perigo no ataque. Aos 2 minutos, a Chape quase abriu o placar com uma finalização de Giovanni Augusto, mas o goleiro Matheus Nogueira fez uma defesa crucial. Apesar disso, o Brusque conseguiu equilibrar a posse de bola, mas a Chapecoense continuou mais ameaçadora. Aos 16 minutos, Bruno Mathias recebeu e bateu de primeira, mas a bola passou perto da trave. O jogo caiu de intensidade, com poucas chances claras até o fim do primeiro tempo. Somente aos 45 o Brusque teve uma boa oportunidade. Robinho finalizou de bico, após Guilherme Pira passar por três marcadores. A bola passou pertinho do gol.
Etapa final
O segundo tempo começou com um susto para o Brusque. Aos 10 minutos, Giovanni Augusto, melhor jogador da Chapecoense na partida, finalizou de fora da área e a bola raspou a trave de Matheus Nogueira. O Brusque reagiu aos 25 minutos, quando Alex Ruan fez uma jogada pela esquerda e cruzou para Gabriel Honório, que subiu de cabeça e acertou o travessão, quase abrindo o placar.
Penalidades
Após 90 minutos de jogo sem gols, a decisão ficou para os pênaltis. O primeiro a cobrar foi Walter, da Chapecoense, que deslocou Matheus Nogueira e abriu o placar. Gabriel Honório, do Brusque, foi o primeiro batedor do time da casa, mas sua cobrança foi mal executada, na meia altura, para o lado direito, e João Paulo defendeu. O segundo pênalti da Chapecoense foi cobrado por Mailton, que bateu forte e alto no canto direito, superando Nogueira.
O Brusque reagiu com Guilherme Pira, que bateu firme no canto direito e converteu. No terceiro pênalti, Giovanni Augusto, da Chapecoense, fez uma cobrança fraca, no canto esquerdo, que foi defendida por Matheus Nogueira. Alex Ruan, do Brusque, não desperdiçou e bateu no meio do gol, empatando a disputa em 2 a 2.
No quarto pênalti da Chapecoense, Mário Sérgio bateu com precisão no cantinho direito, e a bola quase foi defendida por Nogueira. Paulinho Mocellin, do Brusque, também converteu com categoria no lado direito, deixando tudo igual. O goleiro João Paulo, da Chapecoense, foi o responsável pelo quinto pênalti e não vacilou, marcando mais um para sua equipe. Rodolfo Potiguar, do Brusque, teve a pressão de bater para manter a disputa viva e fez a cobrança com segurança, empatando novamente: 4 a 4.
Nas cobranças alternadas, Rafael Cavalera foi o primeiro a bater pela Chapecoense e deslocou Nogueira para colocar sua equipe em vantagem. A pressão ficou para Mateus Pivô, do Brusque, que precisava converter para manter o time na vivo. O lateral, no entanto, chutou na trave, decretando a vitória e classificação da Chapecoense por 5 a 4 nos pênaltis.