O entrevistado desta semana é Fabiano Appel, filho de Adalberto Appel e de Ivani Krieger Appel, nascido aos 04 de outubro de 1975; companheira: Letícia Müller Appel, filho: Davi Appel. Torce para o Brusque F.C. e, para os times de Santa Catarina quando jogam contra equipes de outras cidades/Estados.
Como surgiu o futebol em sua trajetória?
Surgiu – no futebol – quando criança no Paysandú, por morar ali do lado; comecei no dente de leite com saudoso Afonso, depois de alguns anos surgiu o Brusque tendo ido somente jogar no juvenil e juniores, não se treinava antigamente, somente, então em 1996, fazendo bons jogos fui convidado pra jogar no profissional, eu trabalhava na Maffe Sport do ex-jogador Márcio Maffezzolli, então pedi a conta e fui jogar.
Posição em que atuava?
Goleiro
Em que equipes atuou?
Iniciei em 1996 no Brusque; em 1997, fui defender as cores do Marcílio Dias, sendo que ainda em 1997 retornei ao Brusque, tendo no segundo semestre sido campeão da segunda divisão; em 1998 permaneci no Brusque – campanha fantástica terminando em terceiro lugar na primeira divisão, sendo que no segundo semestre fui para o Fluminense (RJ); Em 1999 atuei no Avaí, no Brusque e Rio Branco Paranaguá (PR); em 2000 – no Rio Branco e no Brusque; em 2001 no Rio Branco e no Metropolitano (Blumenau); em 2002 no Ibirama e Metropolitano; em 2003 – Metropolitano e em 2004 no C.A. Carlos Renaux.
Fale sobre sua passagem pelo Fluminense?
Quem me levou foi o saudoso Rubens Facchini, após ter sido eleito o melhor goleiro de 1998 e revelação do campeonato. Foi um ano complicado nas Laranjeiras: vários treinadores, Delei ex- jogador do clube depois veio Sérgio Cosme; com um plantel com mais de 60 jogadores; nem se treinava tudo junto; muito desorganizado, inclusive com 10 meses de salários atrasados; eu permaneci lá por 6 meses, quando fomos convidados a se retirar no hotel aonde morávamos – Hotel Paysandu, na rua Paysandu, na praia do Flamengo …. aí pedi pra vir embora porque teria que morar em Xerém, local em que fica as categorias de base do clube.
Chegaste a atuar com a camisa do tricolor das laranjeiras?
Joguei a Copa Rio de 1998, O Campeonato Brasileiro não.
É o segundo turno do carioca?
Não. Segundo semestre, após carioca, como se fosse uma Copa Santa Catarina aqui.
Uma escalação com Fabiano no gol do tricolor carioca?
Lembro da escalação numa partida contra o Bonsucesso, realizada no estádio Teixeira de Castro: Fabiano, Flávio, César, Emerson, Adriano, Roberto Brum, Jorge Luiz, Bruno Reis, Roger, Castro e Marco Brito. A partida foi apitada pelo árbitro Ubiraci Damásio.
Grandes atletas no tricolor carioca com quem atuou?
Os principais jogadores foi no Fluminense: Branco, Nonato, o goleiro Ronaldo (ex-Corinthians Paulista) e o atacante Roni.
Vitória memorável?
Vitória que me lembro mais emocionante foi contra Figueirense em Florianópolis, por 4 a 2, em 1998.
Derrota que ficou atravessada?
Pior derrota foi na prorrogação contra Avaí, no último minuto, em 1998, que nos levaria pra final do primeiro turno! Gol foi aos 15 do segundo tempo da prorrogação.
Grandes dirigentes?
Dirigente que gostava era o Caloca, como diretor de futebol do Brusque e, na atualidade, em Santa Catarina, o André Rezini é o melhor que existe pelo conhecimento dele.
Grandes árbitros?
Clésio Moreira, o Margarida, e Salmo Bozzano.
Uma das melhores defesas que fez?
Defesas foram várias, cito uma feita contra Paraná clube, quando o Jornal O LANCE me deu nota 9 – valendo registrar que era muito difícil em aplicar para alguém – foi na partida entre Rio Branco (Paranaguá) x Paraná Clube, nos idos de 2000 pelo Campeonato Paranaense.
E a Cidade Maravilhosa?
Rio de Janeiro, uma cidade fantástica, jogar em time grande um sonho, todavia, talvez tenha ido na hora errada, quando sai entrou a Unimed colocando tudo em dia, e mais chegou o Parreira como treinador.