A sexta-feira (7) foi dia de conhecer os finalistas do Campeonato Municipal de Futsal Amador de Brusque. Cia do Esporte e Floripa Têxtil vão decidir a competição. Porém, a passagem das equipes à grande final acabou ficando em segundo plano devido a incidentes na partida entre o atual campeão Poço Fundo e Floripa Têxtil, o primeiro duelo da noite, válido pelas semifinais.
O árbitro Rafael dos Santos foi agredido com um tapa pelo jogador Carlos, do Poço Fundo, por supostamente ter se equivocado em uma falta de jogo, que gerou muita discussão já no fim do primeiro tempo. Na confusão, o camisa 10 Djonathan Heck e o 9 Felipe Bondemuller também acabaram excluídos da partida. A essa altura, o Floripa vencia por 1 a 0, gol do camisa 9 Régis. O jogo acabou em 3 a 2 para a equipe finalista.
Coordenador de arbitragem lamenta episódio
O coordenador de arbitragem da competição, Arlindo Vieira, diz que todas as expulsões foram reladas em súmula e ficará a cargo da Fundação Municipal de Esportes o julgamento. “Eu era o mesário da partida, mas o diretor da FME (Ricardo Knaben) estava lá também. No fim um atleta do Poço Fundo chegou a jogar uma água nele”, destaca Arlindo. “Eu já havia solicitado para ele (Ricardo) policiamento neste jogo, mas ele disse que não conseguiria”, lamenta.
“Árbitro queria aparecer”, diz jogador do Poço Fundo
Um dos atletas expulsos na partida, Felipe Bondemuller comenta que a confusão foi desencadeada em razão de critérios distintos adotados pela arbitragem em uma falta vencida que teria prejudicado a equipe. “Floripa atacou, errou o lance, nos saíamos em 3 contra 2 ele parou para dar a falta vencida em outro lance que ele não deu na saída boa do Floripa. Depois ele parou o nosso três contra dois para dar a tal falta vencida”, reclama. “Nosso time é chato pra c…… cobra juiz, faz muvuca, o caramba a quatro, mas todo mundo presenciou o que o juiz fez”. .
Bondemuller acusa um dos juízes, que segundo ele já havia prejudicado a equipe na partida anterior, diante da Jk Motos, de ter ido pra cima dos jogadores. “Após o lance se desencadeou uma grande confusão e discussão. Fomos tirando os nossos jogadores para não discutirem e serem expulsos, aí ele meio que empurrou o braço na boca de um jogador e peitou outro”, defende.
Por fim, o atleta procurou minimizar o incidente ao valorizar o triunfo adversário. “A gente somos os atuais bicampeões e uma hora iriamos perder. Floripa mereceu o placar, jogaram melhor. A gente teve chance de gol e não fez, eles marcaram as que tiveram.
Outro finalista
A Cia do Esporte, adversária do Floripa na grande decisão, inicialmente marcada para segunda-feira (10), avançou para a finalíssima após um jogo muito disputado diante do União. No tempo normal, a partida acabou em 2 a 2, gols de Robisson Cunha e Rafael Claudino para a Cia, e Wheslley Ribeiro e Júlio César dos Santos para o União. Nos pênaltis, quem levou a melhor foi a Cia, que venceu por 3 a 2.
