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Handlages planeja retorno das escolinhas

Com a volta das aulas presenciais, as expectativa para o retorno dos treinos está alta

por Redação
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Cerca de 550 crianças lageanas, entre meninas e meninos de 7 a 17 anos, são assistidas pelo projeto de iniciação ao handebol da HandLages. Com o intuito de combater a evasão escolar e proporcionar novas oportunidades às crianças através do handebol, o programa conta  atualmente  com 10  polos em escolas municipais de Lages. 

O projeto teve início em 2008 com o  propósito de difundir a prática do handebol nas escolas além de ampliar o convívio social. Conforme explica Marlon Beretta, coordenador do projeto. “Iniciamos com cerca de 200 crianças divididas em cinco polos, atualmente contamos com mais de 500 matriculadas”.

Os treinos são divididos por gêneros e idades de duas a três vezes por semana, no contraturno escolar. Beretta explica que na fase inicial da escolinha a criança é direcionada a parte lúdica do esporte. “Primeiramente focamos na parte lúdica e desenvolvimento motor, buscando despertar o trabalho em equipe”. 

As aulas são ministradas por professores qualificados e estagiários formados nas categorias de base que integram a equipe de alto rendimento.

Devido a pandemia, os polos estão sem funcionar, porém, os professores estão sempre conectados com as crianças através das plataformas digitais. Com a volta das aulas presenciais, as expectativa para o retorno dos treinos está alta, como ressalta Rafael Getelina, presidente da HandLages. “Sempre recebemos mensagens de alunos e pais perguntando quando será o retorno das escolinhas, agora com a volta as aulas, temos no planejamento o retorno em breve”.

O presidente informa que este ano algumas melhorias no projeto estão sendo realizadas, como recapacitar os professores e estagiários. “Para a associação, investir na base é investir no futuro, para isso estamos buscando melhorias visando formar novos atletas para a equipe de rendimento, tanto em capacitação quanto em novos materiais”.

Getelina ainda diz que a meta é chegar a 700 crianças matriculadas. “A capacitação dos professores e estagiários é para ajudar  também atingir a meta dos 700 alunos, sempre pensando no qualitativo e não só no quantitativo”, finaliza o presidente.