Fundado em 2005, o projeto Karatê nas Escolas já atendeu mais de mil jovens durante uma década de existência. Atualmente, são 150 participantes, de 5 a 17 anos, e o número ainda pode crescer este ano. Com equipe reestruturada, a previsão é de muitas conquistas para esta temporada.
O projeto é uma parceria da Prefeitura de Guabiruba com a Associação Guabirubense de Karatê. Além de ajudar na educação dos jovens da região, a empreitada tem trazido muitas conquistas esportivas para a cidade. Em 2015, foram três campeões estaduais, dois meninos e uma menina, entre 11 e 15 anos. Para este ano, o principal objetivo é o Brasileiro.
Fora da última competição nacional por motivos burocráticos, Guabiruba planeja entrar forte para o torneio em 2016. É o que afirma um dos fundadores do projeto, o professor e vice-presidente Sidnei Decker. “Na nossa ultima participação no Brasileiro, em 2012, conquistamos onze medalhas, oito delas de ouro. Com uma equipe reestruturada neste ano, prevemos um desempenho muito bom. Também acreditamos em muitas medalhas no estadual”.
O professor reforça o papel na educação dos jovens que o karatê possui. “É um esporte que prega a disciplina e o respeito pelo próximo. Ajuda na concentração. Temos vários exemplos de alunos que melhoraram muito o desempenho escolar após entrar para o projeto”. Decker citou os modelos de Estados Unidos e Japão. “Da mesma maneira que nestes países desenvolvidos, usamos o esporte como uma extensão da escola. Mantendo os jovens ocupados por mais tempo, educando e ajudando a formar adultos melhores”.
O professor destaca o exemplo de Julia Maiara dos Santos, uma menina de apenas 14 anos que recentemente conseguiu a faixa preta. “Ela treina conosco desde os seis anos. É necessário muito foco e dedicação para se alcançar a faixa-preta com tão pouca idade”.
Como funciona o Karatê nas Escolas
Qualquer estudante entre 5 e 17 anos pode participar. As aulas acontecem em escolas municipais e academias de Guabiruba. A prefeitura paga os professores, portanto, para quem tem aulas em um dos colégios, o único custo é o de material de treinamento, como explica Decker. “Para os alunos que frequentarem alguma das academias, temos que cobrar uma pequena mensalidade pelo uso do local”. O professor ressalta que todos podem ter aulas, mas apenas os estudantes que apresentarem boas notas na escola serão levados às competições.
Pra quem tiver interesse, o telefone para contato com o treinador é 9116-5792. Os interessados também podem comparecer diretamente em um dos locais das aulas para fazer a inscrição no projeto. Veja a relação de locais abaixo:
Escola Professor Carlos Maffezzolli, rua São Pedro, n° 140.
Escola Professora Anna Othília, rua Guabiruba Sul, n° 3451.
Academia GM, rua Pomerania, n° 800.
Academia Plena Forma, rua Brusque, nº 1010.
Academia Kiai, rua São Vendelino, nº 269.
