Anunciado oficialmente no dia 16 de fevereiro de 2021 como novo presidente da Fesporte, Kelvin Soares completou na última quarta-feira (16) um ano à frente da gestão da principal entidade esportiva do estado. Em entrevista ao EsporteSC, o mandatário destacou os desafios enfrentados e defendeu iniciativas implementadas em sua gestão.
Logo de cara, Kelvin lembra que assumiu o desafio em meio à pandemia e avalia que mesmo com todas as dificuldades o trabalho foi positivo para o esporte catarinense. “Creio que entendemos que tínhamos um conceito a ser aplicado e questões a serem desenvolvidas no cenário esportivo”, diz.
O gestor comenta que todas as competições foram desenvolvidas de forma segura. “Ninguém queria fazer eventos e ter um surto [De covid]”, destaca. Segundo ele, as portarias do Governo do Estado permitiram uma volta tranquila, desde a liberação das corridas as do público de futebol, e isso se comprovou com o passar do tempo.
Outro fator destacado pelo presidente é que a Fesporte sempre foi reconhecida como uma grande executora de eventos. “E entendemos que a Fesporte é muito mais do que isso. É uma secretaria de Estado, que precisa ter ações e programas que tomassem conta disso, e por isso fizemos investimentos”, defende.
Neste um ano, segundo ele, foram 108 convênios com aporte de mais de R$ 3 milhões em infraestrutura esportiva. “E é necessário que se continue esse programa”, afirma. Kelvin ainda ressalta a criação do Bolsa Atleta, uma demanda de várias décadas.
O presidente da Fesporte também valorizou a criação do Programa de Iniciação Desportiva (PID) de Santa Catarina. O PID pretende oferecer de forma gratuita esportes coletivos, individuais, de raquetes e de lutas para um público alvo de um milhão de crianças em diversos núcleos espalhados pelo Estado de Santa Catarina no contraturno escolar. As ações esportivas serão desenvolvidas nos espaços das instituições de ensino superior parceiras ou nas unidades de ensino estaduais que disponibilizarão bolsistas. Uma das instituições que devem aderir ao programa é a Unifebe, com previsão de assinatura do convênio na próxima semana. “Então, neste momento, são 17 entidades que vão assinar convênio conosco, atuando na iniciação esportiva através das unidades de ensino superior, em parceria com os cursos de Educação Física”, explica.
Outras ações destacadas pelo presidente da Fesporte foram a realização da Corrida da Ponte, promovida em Florianópolis, além das “Arenas de Verão”, que, segundo Kelvin, foram um sucesso. “Foram grandes entregas do governo”, defende ele, ao lembrar que a ideia da atual gestão da Fesporte é desenvolver programas, além dos eventos. “Os eventos deram maior conforto aos atletas, até mesmo em questão da segurança em razão da pandemia. Talvez foram os maiores desafios e as principais conquistas”, diz. “Também avançamos muito com a normativa de atualização de pagamento da arbitragem, da legalidade desse pagamento, e no novo sistema que era uma carência que a Fesporte tinha há muitos anos, de inscrição, cadastro, e acompanhamento de atletas dos municípios”, comenta. “Os maiores avanços foram as implementações de programas de políticas públicas no esporte que a gente sempre viu muito no discurso e agora tiramos do papel. O maior desafio, agora, é a continuidade dessas políticas”, finaliza.