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Morre Orlando Francisco Muller, o Pipoca, um dos fundadores dos Jogos Abertos de Santa Catarina

Pipoca teve uma longa e gloriosa jornada no esporte de Brusque e Santa Catarina. Foi jogador do Clube Atlético Carlos Renaux e também atuou na equipe de basquete de Brusque. Por inúmeras vezes chegou a ser homenageado pela Federação Catarinense de Basketball (FCB) pela sua contribuição com a modalidade.

por Redação
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Um dos grandes destaques na história do esporte brusquense, Orlando Francisco Muller, o Pipoca, faleceu na manhã desta sexta-feira (14). Aos 84 anos, ele morreu por volta das 6h no Hospital Azambuja. O velório será realizado na Capela Mortuária do Centro de Brusque e o sepultamento será no Cemitério Municipal Parque da Saudade neste sábado (15) às 15h.

Pipoca teve uma longa e gloriosa jornada no esporte de Brusque e Santa Catarina. Foi jogador do Clube Atlético Carlos Renaux e também atuou na equipe de basquete de Brusque. Por inúmeras vezes chegou a ser homenageado pela Federação Catarinense de Basketball (FCB) pela sua contribuição com a modalidade.

Participou, ainda, do departamento de esportes da Sociedade Esportiva Bandeirante, onde ajudou a construir o Ginásio de Esportes do clube. Em 2016, foi um dos brusquenses lembrados para carregar a tocha olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Mas a grande marca que Pipoca deixou na história foi a participação dele na equipe de Arthur Schlösser, responsável pela criação dos Jogos Abertos de Santa Catarina em 1960. Ele fez parte da Comissão Central Organizadora dos Jasc dos anos 1960, 1965 e 1985, em que a competição foi sediada em Brusque. Pipoca participou da Comissão de Acendimento e Transporte do Fogo Simbólico e foi membro do Tribunal de Justiça Desportiva dos Jasc. Ele também foi presidente da Comissão Municipal de Esportes de Brusque e um dos responsáveis por trazer os Jasc para o município no ano de 2000.

O presidente do Brusque Basquete, Zurico Frota, lamenta a perda. “Ele foi um dos fundadores do Jasc, participou diretamente nisso. Mas a jornada dele começou muito antes dos anos 1960. Pipoca foi atleta e militou como membro da diretoria do Bandeirante. Ele vai deixar muita saudade, especialmente no basquete. Ele era muito carismático, fez muitos amigos e dedicou a vida dele à família e ao esporte”, conta.

Pipoca deixa quatro filhos, onze netos, seis bisnetos e inúmeros amigos e admiradores. “Acompanhei ele desde que vim para Brusque, na década de 1980. Foi ele que me trouxe aqui. É uma figura insubstituível. Uma estrela assim não nasce todo dia, ele fez parte de uma outra era do esporte e vai fazer muita falta”, termina Zurico.

Fotos: Arquivo EsporteSC