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Nação apresenta denúncias de irregularidades na Série C

Além disso, o clube joinvilense também reclama da atuação do camisa 10 adversário, Alexandre da Silva. Ele foi um dos destaques do Porto no empate em 2 a 2 contra o próprio Nação, porém nas demais partidas sequer chegou a entrar em campo, já que acompanhou aos duelos no banco, como goleiro reserva. Com três casos positivos de coronavírus, o Nação também sugere que os atletas podem ter sido contaminados no duelo contra o Porto, justamente pela falta de controle das reais condições de atletas da equipe adversária, em campo, bem como em virtude de eventuais falhas nos protocolos de covid-19.

por Redação
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Líder do Campeonato Catarinense da Série C, o Nação Esportes protocolou junto ao TJD/SC uma denúncia contra o Porto. Em nota oficial, o clube alega que um jogador da equipe adversária chegou a atuar no gol no lugar de outro previamente inscrito na competição. Conforme apuração do clube, o goleiro argentino Christopher Johnson, que sequer fala português e tampouco estava inscrito no BID, atuou no lugar do goleiro Fábio Zanin nas partidas contra o Atlético Itajaí e o próprio Nação.

Além disso, o clube joinvilense também reclama da atuação do camisa 10 adversário, Alexandre da Silva. Ele foi um dos destaques do Porto no empate em 3 a 3 contra o próprio Nação, porém, nas demais partidas sequer chegou a entrar em campo, já que acompanhou aos duelos no banco, como goleiro reserva. Com três casos positivos de coronavírus, o Nação também sugere que os atletas podem ter sido contaminados no duelo contra o Porto, justamente pela falta de controle das reais condições de atletas da equipe adversária, em campo, bem como em virtude de eventuais falhas nos protocolos de covid-19.

Confira abaixo a nota na integra da equipe de Joinville.

“Nesta última semana, o departamento de inteligência do Nação Esportes constatou irregularidades no Sport Club do Porto durante o jogo do último domingo, dia 3, no estádio Armando Sartti, em Porto União. A partida foi válida pela 5ª rodada do Campeonato Catarinense da Série C.

Com isso, o departamento jurídico do clube entrou em ação para intensificar as investigações. e na última quinta-feira, dia 7, protocolou a notícia de infração ao Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina, com o intuito de apurar os fatos encontrados.

A primeira suposta irregularidade envolve o goleiro FABIO VINICIO ZANIN OTTOBELLI, com o registro no BID 329.161. Fábio, de 28 anos, foi escalado em todos os jogos como goleiro titular da equipe do Sport Club do Porto.

Contudo, o atleta que entrou em campo contra o Atlético Catarinense não é o mesmo que atuou contra as equipes Itajaí e Nação, nas rodadas quatro e cinco. O jogador irregular, com o nome de Christopher Johnson, também chamou a atenção por não falar português durante a partida. Após investigação, foi confirmado que Christopher foi formado nas categorias de base do Independente (ARG) e sequer está inscrito no campeonato, além de sequer ter o nome publicado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Fotos enviadas ao TJD comprovam a acusação.

A outra suposta irregularidade envolve o camisa 10 que entrou em campo diante o Nação. Alexandre da Silva, um dos destaques no duelo, estava como listado em súmula como goleiro reserva em todas as outras quatro partidas da competição, utilizando o número 12. Estranha o fato de um atleta ser goleiro em quatro jogos e resolver mudar de função justamente na quinta rodada do campeonato, ainda mais gozando de protagonismo durante o duelo.

Não bastassem as duas queixas, o Nação também informou o descontentamento sobre os exames de coronavírus que são necessários em todos os jogos. Desde o início da competição, o Leão já investiu mais de R$ 35 mil nos exames e deixou os atletas alojados em seu próprio CT desde o dia 2 de novembro.

Até a quarta rodada, nenhum caso havia sido diagnosticado. Estranhamente, após o jogo contra o Porto, o clube teve três casos positivos e já comunicou os órgãos responsáveis, além de isolar os profissionais.

Visto que, supostamente, os atletas do Porto utilizaram o nome de outros jogadores durante o confronto, não temos a garantia sobre quais atletas realmente estavam imunes ao vírus. Desta forma, nos sentimos extremamente prejudicados, pois três colaboradores foram infectados após o confronto.

Aguardamos ansiosamente a manifestação do TJD sobre o caso e reiteramos o nosso compromisso com a verdade e com o futebol catarinense. Infelizmente, práticas deste modo ainda acontecem em nossas competições, prejudicando equipes com planejamento, estrutura e organização para a disputa das mesmas”.