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Nilo: Uma história de amor ao Olaria

Aos 65 anos, Nilo esteve presente em todas as conquistas do clube que ajudou a fundar há exatamente três décadas. Hoje, o Olaria é a extensão da casa do treinador, local onde Nilo construiu amigos e fez o seu ponto de diversão. “Hoje, o Olaria para mim é tudo. É o clube que está no meu coração”, comenta Nilo, que também joga bocha, dominó, canastra e ainda atua no futebol veterano da cidade. “Gosto de todo tipo de esporte, é algo que adoro”, comenta.

por Sidney Silva
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São 30 anos de dedicação ao clube mais vitorioso da atualidade do futebol guabirubense. A história de Osnildo Westarb, o Nilo, está diretamente ligada à da Sociedade Olaria, que conquistou no último mês o heptacampeonato municipal.

Aos 65 anos, Nilo esteve presente em todas as conquistas do clube que ajudou a fundar há exatamente três décadas. Hoje, o Olaria é a extensão da casa do treinador, local onde Nilo construiu amigos e fez o seu ponto de diversão. “Hoje, o Olaria para mim é tudo. É o clube que está no meu coração”, comenta Nilo, que também joga bocha, dominó, canastra e ainda atua no futebol veterano da cidade. “Gosto de todo tipo de esporte, é algo que adoro”, comenta.

O começo

Idolatrado por ter construído a história do clube do bairro Guabiruba Sul, que hoje tem sede própria e sete títulos municipais nos últimos dez anos, Nilo desde pequeno foi envolvido com o esporte, em especial o futebol.

Foi mais um daqueles meninos que começou a praticar o esporte com muita dificuldade para depois se tornar uma referência na cidade. “Joguei desde a minha infância. Naquela época jogávamos ‘travinha’ na rua. Sequer tínhamos bola. Jogávamos com uma de plástico ou alguma outra improvisada”, recorda, sobre os tempos difíceis.

Hoje, Nilo não ostenta somente bolas, mais uma galeria seleta de troféus. Além do Olaria, também ajudou a construir a história de outros clubes na cidade. Com cerca de 20 anos, chegou a defender as cores do Asa Branca, time do bairro Lageado Alto. Em 1991 foi o treinador do Lageadense, atual vice-campeão municipal, no único título do clube do bairro Lageado Baixo.

Hegemonia consolidada

A goleada de 4 a 1 justamente sobre Lageadense, no último dia 26 de novembro, consolidou o Olaria, de Nilo, como heptacampeão municipal. O treinador esteve no comando do time em todas as conquistas. “Tenho o privilégio de fazer parte de um plantel com muita união e garra”, resume, sobre mais uma conquista.

Antes, Nilo já havia comemorado os títulos de 2007, 08, 12, 13, 14 e 16. Foi vice ainda em 2010 e 15. “É um trabalho de muito tempo, com uma base que já joga junta há muitos anos”, salienta, ao comemorar o feito.

Resultados que, como comenta o próprio treinador, são frutos de muito trabalho e perseverança. “O pessoal chegava a nos chamar de Vasco (antes da hegemonia), porque ficamos vice-campeões em 2004, 05 e 06, antes de levantar o troféu em 2007”.

O período de 2004 a 2007, aliás, foi essencial para a construção do futuro promissor do clube. Foi nesta época que o time trouxe um dos grandes nome da história do clube, o goleiro Jelson, no time desde 2005. “Dizem quem um grande time começa por um grande goleiro, e o Olaria até então não tinha isso. Era um time que fazia, mas também levava muitos gols”, recorda Nilo.

Com a chegada do arqueiro, tudo mudou. “Nesta época reformulamos o time e trouxemos o Jelson, que hoje é nosso ídolo. Ele é o grande personagem deste time”, elogia.

Além de Jelson, o treinador ainda destaca outros nomes, entre eles William e Guto, e ressalta que a nova geração do Olaria já começa a ser construída para manter o time no topo. Tem também o João Vitor, o Túlio, o Dener, que é meu sobrinho, uma renovação muito boa. Gosto de atletas novos, porque temos tempo de trabalhar com eles para que se tornem grandes jogadores”, observa o treinador.