2021 está dando tchau e, junto com ele, mais um ano onde modalidades esportivas trabalharam intensamente para continuar existindo e competindo, sobretudo por conta dos desafios envolvendo a pandemia do novo coronavírus. Chegado dezembro, é hora de fazer uma retrospectiva dos principais projetos em atividade no município de Brusque e, também, uma projeção para os próximos 12 meses.
Moda Brusque Vôlei
Uma das principais surpresas esportivas do ano, a mais nova equipe de rendimento da cidade teve 100% de aproveitamento nas competições que disputou. Ao todo, foram 18 jogos e 18 vitórias, resultando em quatro títulos: o da Superliga C, Campeonato Estadual, Etapa Regional dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) e Etapa Estadual do Jasc.
Capitaneado pela medalhista olímpica Sassá, pelas defesas espetaculares de Audren e pela liderança do técnico Maurício Thomas, a equipe de voleibol feminino agora se prepara para a Superliga B, que terá início no mês de janeiro. “Montamos um time bem competitivo para brigar com equipes fortes de Santa Catarina, como Chapecó e Itajaí. E conseguimos isso com pouco tempo de treino. Difícil destacar uma pessoa. O coletivo prevaleceu em nosso favor”, destaca o comandante.
Thomas encara o título do Jasc como o mais emblemático da temporada, por tudo o que a competição representa para a cidade. “Eu destaco muito a entrega das jogadoras para trazer a cidade de volta para o vôlei nacional. Agora estamos atrás de recursos e reforços para a Superliga B. Estamos no mercado para buscar peças de reposição, mas esse mercado está bem caro e bem agitado”, continua.
Brusque Basquete
O presidente do Brusque Basquete, Zurico Frota, também falou aos microfones de EsporteSC para fazer um balanço de 2021. Segundo o dirigente, apesar do ano atípico por conta da pandemia, a equipe soube se portar de maneira bastante competitiva. “Fizemos um belo Campeonato Brasileiro, depois fomos para a Copa SC – que foi a reabertura do basquete catarinense, Campeonato Estadual e Jogos Abertos, onde finalizamos com a terceira colocação”, comenta.
Os desafios também estiveram presentes nos últimos 12 meses, sobretudo no Departamento Médico. Ao todo, foram três integrantes do elenco que passaram por operações, o que, na visão de Frota, pode ter atrapalhado a busca por um melhor retrospecto. “Mas fica a esperança para o ano que vem, com o professor Márcio de Andrade assumindo a equipe, um técnico competente, que trabalhou no Fluminense, Vasco, Botafogo, técnico de NBB, campeão cadete com a Seleção Brasileira e assistente do Lula na seleção principal. Temos um planejamento muito bom para 2022 para um basquete de Brusque cada vez mais crescer”, continua.
Barateiro Futsal
A coordenadora do Barateiro Futsal, Caroline Bezerra, também avalia o transcorrer de 2021 de maneira positiva, sobretudo pelo fato da equipe ter voltado a treinar e competir, o que não foi possível em 2020, por conta da covid-19. A equipe de futsal feminino, que marcou história na cidade há alguns anos, busca novamente o protagonismo na modalidade. Para isso, repatriou, recentemente, o técnico Anderson de Menezes, o Esquerda, que assume no lugar de Rafa Nicolete.
“Apesar das grandes mudanças que teremos nessa transição para 2022, foi um ano muito bom, onde alcançamos nossos objetivos traçados no início do ano, que era ficar entre os quatro primeiros da Liga Nacional, conseguir medalha nos Jogos Abertos, sem contar o título da Taça Brasil, que foi muito bacana conseguir ganhar. No geral, faço uma ótima avaliação”, diz.
Bezerra também comemora o retorno gradativo das escolinhas de futsal. A ideia, para 2022, inclusive, é ampliar o trabalho com as categorias de base. “A gente está bem satisfeito e agora vamos montar um time competitivo para o ano vindouro, para continuar entre as melhores equipes do país”, finaliza.
Brucicle
O ciclismo foi uma das modalidades que teve a retomada mais lenta no ano de 2021. De acordo com o coordenador da Associação Brusquense de Ciclismo (Brucicle), Eduardo Gohr, um dos principais destaques fica para a etapa do Ranking Catarinense realizada na cidade de Brusque, durante o mês de julho. “Foi bastante prestigiada, o que torna um fato positivo do nosso ano. Eu entendo que outro destaque fica para o BMX e para o Downhill. Os pilotos de Brusque conseguiram boas colocações nos campeonatos disputados”, ressalta.
André Gohr, filho de Eduardo e um dos principais nomes do ciclismo brusquense, não conseguiu defender com sucesso o título brasileiro de Contrarrelógio Individual. Apesar disso, garantiu lugar no pódio ao ficar na terceira colocação. “É esse o gostoso do esporte, não existe ninguém que seja invencível. O André tinha concorrentes fortes este ano e mesmo assim conseguiu se manter no pódio, o que é importante para o ciclismo de Brusque e para o próprio currículo do atleta”, pontua.
Como não poderia deixar de ser, o ano foi fechado com chave de ouro com o título do Ciclismo na etapa estadual dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Para Gohr, isso coloca Brusque como um dos principais pólos do esporte no estado e no Brasil. “Nas últimas 10 edições, o município de Brusque tem quatro título de campeão e um vice-campeonato. Então, ver novamente a cidade com o título de campeão é muito gratificante”. Além do troféu, foram mais duas medalhas de ouro: uma com André Gohr, no Contrarrelógio Individual, e outra com Alisson Ferreira, atleta contratado de última hora, mas que atendeu plenamente as expectativas, conquistando o primeiro lugar na prova de resistência. “De uma forma geral, vejo que 2021 foi bastante positivo para o ciclismo. Esperamos que em 2022 as competições realmente retornem de maneira acelerada”, finaliza.
