Home Outros Reforma da Arena Brusque, investimento na base e meritocracia na distribuição de recursos. Superintendente de Brusque defende diretrizes para a temporada de 2016

Reforma da Arena Brusque, investimento na base e meritocracia na distribuição de recursos. Superintendente de Brusque defende diretrizes para a temporada de 2016

Uma das prioridades da Fundação de Esportes neste ano é a reforma do telhado da Arena Brusque. Espera-se um gasto que gira em torno de R$ 600 mil para tal. O investimento no esporte de base é outra pauta para a temporada. O calendário já está definido e alguns eventos começarão com um pequeno atraso devido a problemas políticos.

por Sidney Silva
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Uma das prioridades da Fundação Municipal de Esportes de Brusque neste ano é a reforma do telhado da Arena Brusque. Espera-se um gasto que gira em torno de R$ 600 mil para o investimento. O incentivo no esporte de base é outra pauta para a temporada. O calendário já está definido e alguns eventos começarão com um pequeno atraso devido ao cenário político.

Arena Brusque

O superintendente da Fundação Municipal de Esportes de Brusque, Delmar Tondolo, afirma ser praticamente impossível realizar eventos na Arena quando há risco de chuva. “Uma empresa já ofereceu um orçamento de R$ 600 mil, mas dando a garantia de que nos próximos 20 anos não cairia uma gota de água dentro do ginásio. Temos que sentar com o prefeito e decidir como vai ser feita esta reforma. Sempre que o encontro, ressalto a importância da situação. Podemos adiar a pintura externa do local, por exemplo, mas o telhado é urgente, imprescindível”. Tondolo afirma que já estão sendo feitas algumas melhorias com funcionários da própria prefeitura, para evitar a contratação de terceiros e o consequente aumento de custos.

Crise econômica e investimento na base

Os problemas na economia do país também afetaram a cidade de Brusque e a pasta de Esporte. “A única exceção é Itajaí, que permanece com o mesmo orçamento de 2015 para este ano, R$ 9 milhões. Os outros municípios todos, assim como nós, também terão redução de verba para o esporte do ano passado para este. Acredito que isso equilibre as coisas e não vá prejudicar Brusque no desempenho de competições como os Jogos Abertos, Joguinhos e Olesc”, pondera o superintendente.

Uma das maneiras para driblar a crise será o investimento na base. “Vamos buscar o fortalecimento da base por ser um instrumento importante da educação. Outro ponto é que os custos com esse direcionamento são menores, então, com a diminuição do orçamento, essa se torna uma opção ainda mais viável”, explica Tondolo. 

Alguns esportes já estão recebendo as melhorias para a base, segundo ele. “Estamos tentando recuperar o futsal neste ano com o aumento de uma escolinha e a contratação de um profissional para isso. No judô, também acertamos com um professor para desenvolver a modalidade. Na ginástica rítmica são alguns professores contratados”.

A Fundação busca alugar um galpão para sediar os treinos da ginástica rítmica e do tênis de mesa. “Dessa forma, poderemos desenvolver ambas as modalidades, trabalhando cada uma de forma independente. O galpão terá espaço suficiente para os treinos dos dois esportes”, afirma.

Expectativas para 2016

O ano de 2015 foi perfeito, segundo a avaliação do superintendente. “Tudo o que planejamos tanto na questão financeira quanto organizacional deu certo. O objetivo para este ano é melhorar ainda mais os eventos e qualificar as modalidades que representarão Brusque nos Jogos Abertos, Joguinhos e Olesc”.  O calendário de 2016 já está definido e começa com atraso. “Não mais que 15 a 20 dias de atraso. São dois eventos com esse problema por causa de questões com a política de nossa cidade, mas tudo vai ocorrer conforme o planejado. Além disso, temos que evitar competições durante as Olimpíadas, pois nossos atletas com certeza vão querer assistir”.

A meta para este ano é fazer uma distribuição proporcional de recursos tendo como base o rendimento dos atletas, destaca Tondolo. “Temos atletas com potencial até olímpico. Não adianta distribuir de maneira igualitária verba para quem tem muito futuro e para aqueles sem tanta qualidade assim. Não queremos tirar completamente os recursos de alguns, de maneira nenhuma, apenas direcionar mais para aqueles que devem dar retorno. A população tem que entender isto”.

Além da redução do orçamento e dos problemas na Arena, a pasta de Esporte também sofre com o transporte, como explica o superintendente. “O nosso ônibus utilizado para levar nossos atletas para as competições em todo o estado até o ano passado não pode mais viajar. Teremos que fazer manutenção ou leiloar para comprar um veículo novo ou ainda tirar os bancos e usar para transporte de carga, o que nos pouparia um bom dinheiro também”.