Home FutebolAmador Remanescente de 2004, Juari volta a fazer uma final com o Lageadense após 12 anos

Remanescente de 2004, Juari volta a fazer uma final com o Lageadense após 12 anos

Ele é o único jogador a estar presente na última decisão disputada pelo clube, em 2004, quando o time do bairro Lageado Baixo acabou superado pelo São Pedro. “Em 2004 eramos os grandes favoritos. Chegamos invictos até a final. Tínhamos a melhor defesa e o melhor taque. Não sei o que faltou. Não tem muito o que explicar”, diz ele, 12 anos depois, ainda desconsolado com a dolorida derrota.

por Sidney Silva
0

Aos 37 anos, Juari Batschauer viverá um momento especial no domingo (4). Jogador mais veterano do Lageadense, o zagueirão terá a oportunidade de ser um dos protagonistas em uma final com o time do coração depois de 12 anos.

Ele é o único jogador a estar presente na última decisão disputada pelo clube, em 2004, quando o time do bairro Lageado Baixo acabou superado pelo São Pedro. “Em 2004 eramos os grandes favoritos. Chegamos invictos até a final. Tínhamos a melhor defesa e o melhor taque. Não sei o que faltou. Não tem muito o que explicar”, diz ele, 12 anos depois, ainda desconsolado com a dolorida derrota.

Currículo vitorioso
Além deste campeonato, Juari ainda ostenta outros quatro vices, três deles consecutivos, já que em 2005 e 2006 acabou na segunda colocação defendendo as cores do rival de domingo, o Olaria. Depois de um ano de ausência, 2007, quase desistiu da bola em 2010 em razão da morte do pai. Teve passagem ainda pelo São Pedro, clube pelo qual foi campeão municipal em 2011. Voltou ao Olaria para também levantar a taça em 2012 e 2013.

Agora, falta a Juari colocar no currículo a taça com o time com quem tem mais afinidade. “Gostaria muito de ganhar esse título por toda a história que tenho aqui no clube. Tenho  oportunidade de poder participar de duas finais. Marquei de vez a história no Lageadense”, diz Juari, emocionado, agarrado ao filho Murilo de pouco mais de dois meses.

A missão para sair da seca, no entanto, será ingrata para o atleta, já que o time lageadense terá que reverter uma vantagem de quatro gols do rival em pleno estádio Orlando Westarb, às 11h deste domingo, se quiser ficar com a taça. 

O início
A ligação de Juari com o Lageadense vem desde a década de 90, quando o pai do jogador, Gilberto Batschauer, esteve presente na comissão técnica responsável por levar o clube ao único título de sua história, no ano de 1991.

Quando pequeno, Juari buscava bolas no jogo e aos intervalos aproveitava para invadir o campo e jogar futebol enquanto a bola não voltava a rolar. “Meu pai sempre me levava nos jogos do Lageadense. E ele, ainda hoje, é minha grande inspiração. Com certeza se ele estivesse aqui estaria contente de ver onde o Lageadense está”, diz Juari, que passou a jogar com a camisa do clube aos 15 anos. 

Desde então, o amor pela equipe só se fortaleceu. “Aqui é uma família e todos já somos campeões por chegar aonde a gente chegou. É um time muito unido, que recomeçou do zero há três anos, com muitos garotos que nunca haviam disputado um campeonato. E hoje estamos numa final, disputando um título. Já estamos na história”, salienta.

Leia também
>> Ícone da história recente do Olaria, goleiro Jelson sonha em levantar mais uma taça pelo clube
>> EsporteSC.com premiará os melhores do futebol amador de Guabiruba