Ex-vereador de Botuverá, Marciano Leoni deixou a legislatura no fim de fevereiro deste ano com a missão de assumir a secretária de Turismo, Cultura, Esporte e Juventude do município, que passava por uma fase de reformulação. Cerca de 10 meses depois, ele comenta que teve muitas dificuldades no início, mas enaltece o trabalho realizado durante o ano de 2018.
“Peguei a secretaria sem ninguém tocando, no sufoco. E teve um processo de adequação, até se acostumar. Mas depois foi colocado um diretor novamente junto comigo e conseguimos (fazer as coisas funcionarem). Tem também a participação importante do Conselho de Esporte. Tivemos erros, mas quem não erra? Num balanço geral, foi bom”, avalia.
Com problemas de certa forma menores do que os gestores de municípios vizinhos, como de Brusque e Guabiruba, ele destaca que a paixão pelo esporte dos atletas do município é tão grande quanto, o que atrai desafios. Para o gestor, todos bem resolvidos durante a temporada. “Foi um ano bem tranquilo. Não houve brigas, nem nada, algumas insatisfações, mas isso é normal no esporte”, minimiza.
O calendário de Botuverá foi cheio com disputas importantes como o municipal de futebol de salão, futebol de campo, bocha e Jogos Comunitários. “O futebol de campo e salão movimentam mais (o município), mas os Comunitários envolve mais gente”, destaca o secretário.
Essa última competição acabou no início deste mês e consagrou a comunidade do Águas Negras como a grande campeã. O bairro venceu a disputa com 1.160 pontos. Em segundo lugar ficou a comunidade de Ribeirão Porto Franco com 1.095 pontos, e em terceiro o Centro, com 980 pontos. “Não vou dizer que tivemos uma excelente competição, pois houve imprevistos e desistências, mas foi bom”, avalia o secretário.
Para o ano que vem, ele diz que a intenção é ainda incluir duas ou três modalidades na disputa, entre elas o mora, bem tradicional no município, apesar de não ser praticado em todos os bairros. “Por isso estamos estudando”, observa.
Mas um dos grandes desafios para 2019 em Botuverá é outro: a reformulação do ginásio municipal do Imigrante, que vai impactar até mesmo na definição do calendário do município. “Estamos com projeto de reforma do ginásio, então ficamos nessa dependência. É uma estrutura muito antiga, e é preciso trocar piso, iluminação, cadeira das arquibancadas, entre outras coisas. Isso vai afetar o calendário municipal”, finaliza.
