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300 camisas e uma paixão

Itajaiense coleciona camisas dos três clubes da cidade

por Redação
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O amor pelo Clube Náutico Marcílio Dias fez com que um torcedor se interessasse cada vez mais pelo uniforme do time. Marcelo Sagaz Baião tem 48 anos, é natural de Itajaí e, quando percebeu já havia adquirido centenas de camisas do Marinheiro. Hoje, ele participa de grupos de colecionadores de Santa Catarina. Encontros, viagens e troca de experiências com outros colecionadores levam os nomes dos clubes itajaienses para todo o estado e até para fora do país.

Hoje Marcelo Baião possui 300 camisas dos times de Itajaí. 256 do Marcilio Dias, 28 do Barroso e 16 do Atlético Itajaí

Baião descobriu a paixão pelo futebol ainda na infância. Seu avô e seus tios jogaram em alguns clubes de Florianópolis na década de 50. Como morava com seu avô o garoto foi gostando do esporte. Jogava muito futebol de mesa. E, segundo ele, seu avô comprava a Revista Placar. Os escudos que vinham na revista serviam para identificar cada time usado pelo torcedor no tradicional futebol de botões. Isso foi inserindo em Baião o gosto pelo esporte e pelas cores do futebol. Os uniformes chamavam a atenção e depois de um tempo ele decidiu adquirir “camisas de verdade”.

Marcelo exibe sua vasta coleção. Foto: Marcelo Baião

Mas foi a paixão pelo Marinheiro que abriu caminho para que o itajaiense se tornasse um dos maiores colecionadores da região. Baião conta que no início comprava camisas de vários times, depois decidiu investir apenas nos clubes da cidade. “Desde o início da década de 90 eu comecei a comprar camisas. Eram aleatórias. Eu ia na loja, se gostasse da camisa, acabava comprando”, relata. Hoje são 300 camisas dos times de Itajaí. 256 do Marcilio Dias, 28 do Barroso e 16 do Atlético Itajaí. “O foco da minha coleção é o Marcílio Dias que é o meu clube do coração. Mais de dez anos que coleciono do Marinheiro. Mas também estou colecionando dos outros dois clubes da cidade, Barroso e o Atlético Itajaí”, destaca.

Nos encontros promovidos pelos grupos de colecionadores de Santa Catarina participam também amantes de camisas do Paraná e do Rio Grande do Sul. Segundo Baião, não há competitividade entre eles. Os encontros servem, também, para negociação entre os colecionadores. “Eu tenho camisas de outros clubes também. Mas essas eu não conto na coleção. Essas eu uso como moeda de troca. Conforme eu posso ajudar outras coleções vou me desfazendo dessas camisas que não são o meu foco”, finaliza.