A SAF que adquiriu o Brusque já pagou R$ 8 milhões em dívidas e deve levar pelo menos três anos para colocar as contas do clube em dia. A informação foi apurada neste domingo (6), pouco antes do início da partida entre Brusque e Figueirense.
Segundo um diretor ligado à SAF, muitas dívidas não projetadas foram surgindo desde que a SAF adquiriu o clube e “cada gaveta que se abre se encontra uma nova coisa”, destacou.
A dívida do Brusque gira na casa dos R$ 18 milhões e deve levar até três anos para ser paga. Apesar disso, ele destacou os avanços na organização do clube, o novo CT integrado que está sendo construído no América e a perspectiva de, no futuro, o clube ter uma nova Arena. “A gente acredita que o Brusque será, em alguns anos, a equipe mais forte do grupo”, afirma.
O dirigente diz que o Brusque vive um processo de ampla organização e é normal que a comunidade, atletas, torcedores e imprensa, como um todo, sintam o impacto. “Isso ocorre em situações como a que encontramos e é normal dentro de uma empresa. As vezes esses processos acabam não sendo entendidos, mas nossa intenção não é distanciar o clube da cidade, pelo contrário, é aproximar cada vez mais”, observa.
Por fim, diz que a SAF também já vem conversando com o Carlos Renaux para resolver a questão da troca do gramado do estádio Augusto Bauer a partir do ano que vem, seguindo normas e regulamentações mais exigentes para o gramado sintético, conforme exigência da CBF, algo que também será adotado pela FCF para as competições estaduais. “É um problema que também é do Carlos Renaux e queremos resolver da melhor forma. Estudamos também outras opções, mas a ideia é manter o time jogando aqui”, finaliza.