Home Futebol Brusque comemora um ano do inédito título da Série D

Brusque comemora um ano do inédito título da Série D

Foi uma campanha histórica, com o Brusque, desde o início, tendo protagonismo na competição. O time estava no grupo A, junto com Boavista (RJ), Gaúcho (RS) e Foz do Iguaçu (PR) e fez uma campanha impecável, com apenas uma derrota em 6 jogos. O revés ocorreu para o Boavista (2 a 1), já no último jogo da fase de grupos.

por Redação
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Nesta terça-feira, 18 de agosto, o Brusque completa um ano do inédito título de campeão brasileiro. Nessa data, a equipe vencia o Manaus, nos pênaltis, para comemorar o principal título de sua história junto com o Campeonato Catarinense.

Foi uma campanha histórica, com o Brusque, desde o início, tendo protagonismo na competição. O time estava no grupo A, junto com Boavista (RJ), Gaúcho (RS) e Foz do Iguaçu (PR) e fez uma campanha impecável, com apenas uma derrota em 6 jogos. O revés ocorreu para o Boavista (2 a 1), já no último jogo da fase de grupos.

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Com 15 pontos, o Bruscão teve a segunda melhor campanha entre todos os times classificados à fase seguinte, na qual teve como adversário o Hercílio Luz. No primeiro jogo, os times ficaram no 0 a 0 no Sul do estado. Já na volta, o Brusque fez 2 a 0 e avançou de fase.

Nas oitavas de final, o Boavista voltou a aparecer no caminho do Marreco. Desta vez, os times empataram em 1 a 1 no Rio de Janeiro. No Augusto Bauer, o Bruscão sobrou, fez 3 a 0, e avançou para as quartas de final.

O gol no fim do jogo contra o time carioca colocou a então desconhecida Juazeirense (BA) no caminho do Bruscão, no duelo que valia o acesso à Série C. Num forte calor e ambiente totalmente diferente, a equipe acabou derrotada por 1 a 0. Mas novamente em casa, o Bruscão atropelou.

Em dia que Pirambu deu show, a equipe goleou o adversário por 4 a 0 e garantiu o sonhado acesso à Série C. Além disso, o time se credenciava de vez para vencer a competição.

Nas semifinais, pelo caminho o Brusque tinha o tradicional Ituano e a derrota na ida dificultou bastante as coisas. Sem fazer um bom jogo, o Brusque perdeu por 2 a 0 em Itu e ainda voltou aliviado por não sair com uma diferença maior.

A confiança, no entanto, era muito forte para a partida de volta. E mais uma vez com uma grande atuação no Gigantinho, com jogo nervoso, o time deu o troco. O Brusque fez 2 a 0 no tempo normal e ainda podia ter liquidado a fatura não fosse um pênalti desperdiçado pelo artilheiro Junior Pirambu.

Mas, nos pênaltis veio a consagração de um herói improvável. Dida, que jogou no lugar de Zé Carlos, machucado, apareceu com destaque para defender a última cobrança do Ituano e colocar o Bruscão na grande decisão.

O adversário seria o Manaus, que na outra semifinal superou a Jacuipense (BA) e também sacramentou a vaga. Como ficou com a melhor campanha na soma de todas as fases, o time manauara ainda garantiu o direito de decidir em casa a competição.

As finais
Brusque e Manaus fizeram dois jogos de tirar o fôlego, dignos de uma decisão. Em 11 de agosto, num Augusto Bauer completamente tomado, diante 4182 pessoas, o Brusque chegou a abrir 2 a 0 no início do segundo tempo, com gols de Pirambu e Zé Mateus. Mas o Manaus não desistiu e, em tarde inspirada de Rossini, conseguiu buscar o empate em 2 a 2. O melhor estava para a volta…

Na grande decisão, em 18 de agosto de 2020, Brusque e Manaus jogaram para quase 50 mil pessoas na Arena Amazônia (oficialmente pouco mais de 45 mil), recorde de público do estádio. Calor intenso, público adverso, o cenário era difícil para o time comandado por Waguinho Dias.

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Mas a pressão mudou de lado logo no início do jogo, quando Pirambu, de calcanhar, abriu o placar com um minuto de partida. Mas a tranquilidade do Bruscão não demorou muito. Sávio empatou aos 7. No entanto, as emoções principais ficaram para o segundo tempo. Aos 11, Mateus Oliveira virou para o time manauara.

A pressão era toda do Brusque, que não conseguia jogar e ainda via o adversário controlar a partida. Mas, aos 35 minutos da etapa final, a estrela de Thiago Alagoano brilhou. Perto da pequena área, o jogador escorou finalização de Gama para mandar para as redes: 2 a 2 e decisão do título nos pênaltis.

Foi aí que surgiram outros heróis… O próprio Thiago Alagoano converteu o primeiro. Depois, Airton, Thiago Henrique, Gama e Vinícius, na sequência, também garantiram as suas cobranças. Já no primeiro pênalti alternado, Márcio Passos, do Manaus, mandou para fora. Zé Carlos foi o iluminado a bater a última cobrança e sacramentar o título inédito do Bruscão.

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