O Brusque FC voltou a ser derrotado no Campeonato Catarinense e complicou de vez sua situação em busca de uma vaga na Copa do Brasil. A derrota por 2 a 1 para o lanterna Almirante Barroso foi a quarta consecutiva da equipe que soma 23 pontos na classificação geral, agora quatro a menos que o Criciúma, terceiro colocado, a duas rodadas do fim.
Com o revés, o técnico Pingo chegou a colocar seu cargo a disposição da diretoria. “É um momento difícil, a gente está trabalhando, mas as coisas não estão acontecendo. Vou conversar com a diretoria e vamos conversar para ver o melhor para o clube”, desabafou.
O Brusque volta a jogar no sábado diante do Inter de Lages e encerra sua participação no Catarinense no fim de semana seguinte quando encara o Joinville no Norte do Estado.
O jogo
O Bruscão iniciou a partida com novidades em relação ao time que foi derrotado em casa contra o Avaí. A principal foi a entrada do goleiro Dida, que pela primeira vez entrou jogando no lugar de Rodolpho.
No meio Marrone entrou no lugar de Mineiro. Lesionado, o volante não atua mais pelo Brusque nesta temporada. Já o ataque brusquense ganhou o retorno de Ricardo Lobo. Das três mudanças, Dida começou nervoso, mas não comprometeu, Ricardo Lobo passou indiferente e acabou substituído já na etapa final. Já Marrone não durou nem o primeiro tempo.
Muito mal na partida, o jogador saiu muito vaiado aos 44 minutos para dar lugar a Alexandre Carvalho logo após a expulsão de Cleyton, expulso dois minutos antes.
A íra da torcida ocorreu por que, por várias vezes, Marrone errou passes e proporcionou chances claras ao adversário. Na terceira, aos 32 minutos, Schwenck não perdoou. O volante do Brusque tocou para o jogador adversário que saiu na cara de Dida e abriu o placar.
O Brusque sentiu o gol e foi a equipe da casa que continuou dominando a partida. Com o meio campo dando muito espaço para os jogadores adversários, o Barroso chegava como queria e, em dois lances, Cleyton foi obrigado a cometer a falta para que o jogador adversário não saísse na cara do gol. Ambas as jogadas resultaram em cartões amarelos para o capitão – que fazia a sua 100ª partida pelo clube e acabou expulso justamente na data festiva.
Com um a menos, Pingo, enfim, tirou Marrone e colocou Alexandre Carvalho para recompor o setor defensivo ainda antes do apito final da primeira etapa.
Segundo tempo
O segundo tempo começou com o Barroso novamente superior ao Brusque. Mas foi a equipe da casa que teve a primeira boa chance. Após passe errado do time de Itajaí, Lobo recebeu e bateu cruzado, Belusso tentou completar com a mão e acabou amarelado.
Com muitas dificuldades no setor de criação, o Brusque ainda viu o Barroso chegar ao segundo gol aos 10 minutos. Dida fez dois verdadeiros milagres, mas se embolou com Carlos Alberto na segunda defesa e só viu Schwenck mandar novamente para as redes.
Com Michel Douglas na vaga de Lobo, o time ainda conseguiu descontar aos 20 minutos com João Carlos, que bateu cruzado para fazer o gol de honra da equipe.
Após o tento, Nei ainda foi expulso e nos dez contra dez o Brusque foi para a pressão. Mesmo assim, a equipe continuou apostando na bola área, seguiu tímida na pressão e pouco incomodou. O Brusque ainda reclamou de um pênalti aos 47 da etapa final sobre Jonatas Belusso, mas a arbitragem, muito confusa na partida, nada marcou.
