Home Colunas Entrevista com Alessandro, um dos melhores goleiros da história do Bruscão

Entrevista com Alessandro, um dos melhores goleiros da história do Bruscão

Como prometido, a coluna hoje traz um bate-papo com o grande Alessandro Medeiros Duarte. Ou para quem é Bruscão, aí que saudade do "uh é Alessandro". Na minha visão e na de muitos o melhor goleiro da história do Brusque FC. Esse é um verdadeiro ídolo. Sem dúvida nenhuma um exemplo de caráter dentro e fora de campo.

por Sidney Silva
0

Como prometido, a coluna hoje traz um bate-papo com o grande Alessandro Medeiros Duarte. Ou para quem é Bruscão, aí que saudade do “uh é Alessandro”. Na minha visão e na de muitos o melhor goleiro da história do Brusque FC. Esse é um verdadeiro ídolo. Sem dúvida nenhuma um exemplo de caráter dentro e fora de campo. Atualmente Alessandro mora em Foz do Iguaçu (PR) e tem o sonho de revelar atletas para o mundo do futebol. O jogador que marcou passagem com a camisa do Brusque ainda pretende fazer uma despedida com a camisa do clube em julho. Confira no bate-papo abaixo.

Coluna – Como e com que idade você começou a carreira?

Alessandro – Jogo desde criança. Sempre fui goleiro, meu pai era. Com 15 anos já jogava o amador em Foz (Foz do Iguaçu-PR). Com 17 fui pro PSTC de Londrina.

Coluna – Por quais clubes passou?

Alessandro – Em 1999 joguei a Taça SP pelo Independente de Limeira (SP), joguei no Foz (Foz do Iguaçu -PR); e no Marechal Esporte Clube em 2000 com o Agenor Piccinin e no Kindermann; 2001 Atlético-PR no estadual e voltei para o Marechal, pois tinha contrato e estava preso; 2002 Chapecoense; 2003 Chapecoense e União São João de Araras, na Série B com o Roberto Cavalo. Em 2004 retornei à Chape; 2005 Chapecoense e Brusque; 2006 Cianorte com o Gilson Kleina; de 2007 a 2009 Brusque, depois Atlético Ibirama até 2010; 2011 Brasil de Farroupilha, e 2012 parei.

Coluna – Como começou como treinador de goleiros?

Alessandro – Comecei na escola Coxa e no Foz Cataratas Futebol Feminino.

Coluna – Qual foi a tua maior alegria no futebol? Um título, uma história onde você se sentiu decisivo?

 Alessandro – Com certeza a mais marcante foi a final da Copa SC 2008 contra o JEC, na Arena, nos pênaltis. A volta por cima depois do rebaixamento. Os 3 títulos de 2008. Em 1999 treinei com a seleção brasileira em Foz do Iguaçu na preparação para a Copa América. Foi marcante também. Mas jogando foram os títulos de 2008. Hoje sinto muita alegria quando um garoto do meu projeto tem oportunidade de ser avaliado e fazer parte de uma equipe. Esta semana tem um goleiro sendo avaliado na Chapecoense. 

Coluna – No Campeonato Catarinense de 2004 você foi eleito o melhor goleiro do estadual. Esse foi o teu principal título individual?

Alessandro – Acredito que sim. Foi importante. Fomos terceiro com a Chapecoense. Numa fase que deu início ao que a Chapecoense é hoje.

Coluna – Qual é o seu maior sonho?

Alessandro – Ver meu filho jogando um dia. Miguel, tem cinco anos.

Coluna – Vai ser goleiro também?

Alessandro –Tem tudo para ser. Mas sem pressão. Quero muito ver um dos meninos do projeto em um grande clube. Tem um goleiro no Coritiba, um meia no Londrina, um goleiro na Chapecoense, um zagueiro no Marcílio, um atacante no Junior Team (PR). Daqui a pouco alguém vinga. Já coloquei meninos na base do Figueirense, da Ponte Preta. Estamos perto de alcançar nosso objetivo. Sou feliz hoje. Me realizo nos meninos, em ajudá-los. Já tive proposta da Chapecoense e do Brusque para trabalhar, mas meu pai estava muito doente. Aí não pude sair daqui, de Foz. Meu pai faleceu em agosto. Hoje cuido da minha mãe. Mas em julho pretendo fazer uma partida de despedida pelo Brusque FC.