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Especial mês das mulher: Do escritório para a academia

Dani Mariani caiu de paraquedas no mundo do pilates e hoje simboliza o amor pela profissão de Educação Física

por Sidney Silva
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De secretária à professora de pilates, de professora de musculação à empreendedora, a vida de Daniela Mariana Todt Aparecida, a Dani Mariani, para os mais próximos, mudou radicalmente nos últimos anos.      Nascida em Vidal Ramos, Dani vive desde os 8 em Brusque e hoje é sócia-proprietária da WT Energy, academia dentro do Santos Dumont ao qual comanda ao lado do marido e também educador físico Wiliam Todt.

Hoje com 32 anos, ela sempre teve uma rotina voltada às atividades de escritório até 2014, e, praticamente de paraquedas, virou instrutora de pilates, profissão que logo se apaixonou. “Eu fazia musculação uma vez por semana e o dono da academia onde eu treinava precisava de uma pessoa para dar aulas de pilates. Até então eu era só uma aluna, namorava o Wiliam, mas ainda não tinha uma profissão. Achei algo interessante para buscar uma formação”, lembra.

Com a oportunidade, ela pediu a conta no local onde trabalhava como auxiliar de dentista e iniciou na área fazendo a formação em pilates. No ano seguinte, em 2015, começou a graduação de Educação Física. Ficou um ano e meio estagiando na academia que fora chamada, até começar a trabalhar com o esposo que já desenvolvia atividades com atletas no ginásio da Sociedade Santos Dumont. Cerca de seis meses depois, no mesmo ano em que casaram, ambos abriram uma academia no clube: a WT Energy Treinamentos. “Quando abriu a academia, eu continuei com pilates e musculação (funcional) e dava aulas em grupos quando preciso”, recorda.

O que me marca trabalhando nessa área é poder entregar o que a pessoa precisa e ver como o nosso trabalho reflete na vida das pessoas. Ser educadora física, apesar de desafiador, é uma oportunidade de fazer muitas pessoas viverem uma vida melhor a cada dia”, Dani Mariani, educadora física

As aulas de pilates seguiram até 2019, quando foram encerradas em virtude de novos objetivos da academia. “O espaço não comportava mais pilates e precisávamos aumentar o trabalho com a musculação”, conta Dani. “Hoje, continuo apaixonada pelo pilates, mas tive que me dedicar mais à musculação, até pelo método exclusivo que tínhamos e por não haver tantos profissionais com essa filosofia no mercado”, explica ela, que em 2020 também passou a atuar mais na parte administrativa, auxiliando o marido, com o crescimento da academia que hoje conta com diversos profissionais.

Formada em 2019, Dani destaca que foram muitas as barreiras e incertezas pelo caminho, mas que hoje se sente realizada por poder contribuir para melhorar a qualidade de vida física e mental das pessoas. “Lembro até hoje que, quando eu dava aulas de pilates, uma mulher queria engravidar e não conseguia. Ela tinha dor nas costas, braços, sequer conseguia lavar o cabelo e era uma pessoa nova, tinha 28 anos. Após 3 meses de aulas, ela recebeu do médico um prognóstico mais positivo para gravidez, já conseguia lavar o cabelo e não tinha mais dores na coluna. Com 7 meses de aula ela engravidou e me agradece até hoje quando a gente se encontra”, lembra Dani, emocionada. “O que me marca trabalhando nessa área é poder entregar o que a pessoa precisa e ver como o nosso trabalho reflete na vida das pessoas. Ser educadora física, apesar de desafiador, é uma oportunidade de fazer muitas pessoas viverem uma vida melhor a cada dia”, finaliza.