Home Artes Marciais Expansão do Jiu-jitsu – Competidores e Praticantes

Expansão do Jiu-jitsu – Competidores e Praticantes

Em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, centro econômico fortíssimo mundial, a arte suave é obrigatória desde o início da formação da criança, tendo em vista a disciplina, hierarquia e respeito que a criança adquire.

por Sidney Silva
0

Atualmente, o Jiu-jitsu se expandiu tanto pelo mundo que temos várias pessoas envolvidas com o esporte. Em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, centro econômico fortíssimo mundial, a arte suave é obrigatória desde o início da formação da criança, tendo em vista a disciplina, hierarquia e respeito que a criança adquire.

O tatame é um templo sagrado onde todos se encontram para a busca da evolução física, psicológica, mental, intelectual e paz de espírito. O verdadeiro aluno, seja ele competidor ou praticante, não entra no tatame para brigar, entra para vencer seus medos e suas fraquezas, e evoluir constantemente.

No início, o Jiu-jitsu queria mostrar sua força e sua capacidade de submeter todas as outras lutas através de combates que provassem sua superioridade. Vencida esta fase, o Jiu-jitsu se tornou referência mundial com o advindo do UFC, na época chamado de Vale Tudo, onde as outras artes marciais reconheceram que o incremento da arte suave no seu jogo era mais do que necessário para vencer seus oponentes. Surgia o MMA, o misto de artes marciais.

Muitos migraram do Jiu-jitsu para o MMA, muitos se tornaram competidores somente da arte suave. No entanto, toda essa projeção não trouxe competidores, e temos que reconhecer os praticantes que alavancam as academia nos dias atuais.

Por isso, os Mestres, Professores e Instrutores devem reconhecer essas diferenças estabelecidas e saber trabalhar com cada aluno especificamente, objetivando a difusão do Jiu-jitsu e a continuidade da repercussão positiva assim exposta, não há como voltar atrás.

Poucos se tornam competidores e seguirão carreira na área, por isso, temos que valorizar todos os alunos, sejam competidores, sejam praticantes. Hoje uma gama de empresários, advogados, professores, engenheiros, médicos, policiais, enfim; elevam o nome da arte suave e seguem seus verdadeiros valores, virtudes e princípios.

O assunto não está todo por vencido, vamos debater muito esse tema, na atual conjuntura das academias. Aguardo opiniões, sugestões e textos. Grande abraço…Oss