Após parcerias fracassadas com Adidas e Topper, o Figueirense anunciou, no fim do ano de 2019, a criação de sua marca própria, a “1921”. Nome e modelos de uniformes foram escolhidos pela torcida, em votações online.
Desde o Campeonato Catarinense de 2020, os uniformes são utilizados por jogadores e comissão técnica em todas as partidas do Furacão, mas uma coisa chama muita atenção: o amadorismo com que é tratado o fornecimento do material para a torcida alvinegra. Mesmo durante a pandemia, não é possível comprar sequer um artigo da marca via internet. Nem nas lojas físicas da Grande Florianópolis se encontra algum ponto de venda do material, que é substituído por camisetas retrô, ou de marcas antigas. Sendo assim, a única forma de adquirir um uniforme atual do Figueirense é indo até a Figueira Store, anexada ao Estádio Orlando Scarpelli, no bairro do Estreito.
Irritados com tal falta de praticidade e baixa qualidade do material, o que virou motivo de chacota por rivais, a diretoria percebeu que o projeto de marca própria não deu certo. Contudo, uma possibilidade de substituir o atual negócio por uma parceria com a italiana Macron vem sendo comentada desde o fim da temporada passada, chegando a ser confirmada pelo presidente do clube, Norton Boppré, em entrevista recente ao “Marcou no Esporte”. Na ocasião, o dirigente apenas confirmou um novo acordo de fornecimento de materiais, sem citar o nome da empresa.
Concretizando-se o acordo, o Figueirense será o único parceiro da empresa no Brasil. Lazio (ITA), Nice (FRA) e Stoke City (ING), são alguns dos principais clubes ligados a Macron. Tudo indica que a partir do jogo contra o Novorizontino (SP), válido pela 1ª rodada da Série C, o novo uniforme já possa ser utilizado.
Foto: Divulgação/Figueirense FC