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Finalmente o bom futebol

Depois de um primeiro tempo fraco, o time voltou ligado para o segundo e 2 a 0 foi pouco pelas chances perdidas. Pelezinho mudou radicalmente a história do jogo dando mais mobilidade e criação ao setor de meio campo. Enfim o Brusque deu um giro de 360 graus e convenceu sua torcida.

por Redação
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Depois de duas partidas ruins, o Brusque FC entrou em campo neste domingo com obrigação de vitória contra o líder da sua chave e fez uma belíssima segunda etapa.

Depois de um primeiro tempo fraco, o time voltou ligado para o segundo e 2 a 0 foi pouco pelas chances perdidas. Pelezinho mudou radicalmente a história do jogo dando mais mobilidade e criação ao setor de meio campo. Enfim o Brusque deu um giro de 360 graus e convenceu sua torcida.

Rafael Xavier
Esse rapaz é ídolo da torcida do Brusque e sabe se portar como um. Respeita o torcedor e joga com muito respeito a camisa. Mais uma vez ele não decepcionou e teve seu nome saudado pela torcida, que pediu a sua entrada por saber de suas qualidades. Foi coroado com um gol de muita qualidade e inteligência.

Zé Carlos: a muralha do Vale
No momento em que o Brusque precisou ele esteve lá, fazendo importantes intervenções no primeiro tempo. Mostra segurança e muita qualidade na reposição de bola. Sem dúvida uma das melhores do Brasil. Deu um passe milimétrico de 60 metros no peito de Xavier para partir para o abraço.

*História de torcedor: o foguete maluco
O jogo era Brusque e BEC pelo Catarinense de 98, em Blumenau. O estádio acanhando, Aderbal Ramos da Silva, conhecido como Deba, recebia o clássico que era muito ferrenho e disputado pelas cidades que são vizinhas e queriam ganhar o jogo. 

O Brusque estava bem no campeonato, lutava pela parte de cima da tabela. Era quarta à noite, de muita chuva, isso deixava o jogo mais pegado. No começo da segunda etapa Robinho fez o gol do Brusque e, na comemoração, ele, o saudoso Maurino, “Cabelo de Anjo”, que era um senhor muito gente fina, um legitimo fanfarrão, passou a mão em um foguete e acendeu sem avisar ninguém da torcida. 

E a torcida pulando e fazendo festa… quando viram, “Cabelo de Anjo” tinha soltado o foguete de cabeça para baixo, nos pés dos torcedores… Recebeu uma bronca de todos, mas no final foi embora feliz com a vitória e a amizade prevaleceu. Torcedores igual ao Maurino fazem muita falta, que Deus o tenha.

*Essa matéria foi cedida pelo blog “Um olhar no futebol” do nosso amigo Tiago Mafra.