A Fundação Municipal de Esportes terá mudanças a partir de 2023. Conforme apurado com exclusividade por EsporteSC, o atual diretor-geral da pasta, Edson Garcia, deixará o comando a partir deste ano. Junto a ele, outros nomes também devem deixar a FME.
Garcia era uma indicação do atual presidente da Câmara, Alessandro Simas (PP), que deixou a presidência da casa na última quarta (20). Conforme apurado por EsporteSC, a tendência é de que Simas assumisse um cargo no Governo do Estado, sendo cogitado na Fesporte e também no Instituto do Meio Ambiente (IMA), antiga Fundação do Meio Ambiente (Fatma). A informação, no entanto, foi negada pelo vereador.
De concreto é que o novo superintendente da FME será indicado por Danilo Rezini (PSD), atual presidente do Brusque FC. A nomeação do cargo máximo da FME atende a um acordo político costurado com o prefeito Ari Vequi (MDB). Rezini chegou a se candidatar a Deputado Federal, mas retirou o nome para não prejudicar a campanha de Simas. Na época, em nota, disse entender que sua candidatura dividiria votos com o candidato apoiado pelo governo. “O ato do prefeito Ari Vequi, agora, é uma forma de retribuição a desistência de Rezini”, dizem interlocutores.
Consultado por EsporteSC, Rezini confirmou que será o responsável por indicar o novo nome para comandar a Fundação de Esportes. Ele afirma, no entanto, que não há nada definido sobre quem ocupará o posto. “Estamos avaliando”.
Conforme apurado pela reportagem, o professor universitário e diretor-financeiro do Brusque, Rogério Lana, é um dos principais cotados. Outro nome cogitado é de Juninho Eggert. Ele já trabalhou na FME e é próximo de William Molina, (diretor-presidente do Samae). Atualmente Eggert trabalha na Secretaria de Governo e Gestão Estratégica. A Prefeitura de Brusque não se manifestou.