O Brusque FC apresentou na manhã desta sexta-feira (2) o experiente Gilson Kleina como novo técnico da equipe.
O treinador concedeu coletiva de imprensa ao lado do presidente Danilo Rezini e do diretor executivo André Rezini.
Ambos os diretores elogiaram o trabalho do antecessor Luan Carlos, mas ressaltaram que os maus resultados fizeram com que houvesse a necessidade de troca no comando técnico, mesmo a equipe apresentando um bom futebol, segundo a diretoria.
Questionado pelo repórter Sidney Silva, do EsporteSC, sobre a desistência de sua candidatura política para assumir o desafio de livrar o Brusque do rebaixamento o técnico disse que sempre esteve ligado com o esporte e pretendia defender essa bandeira na Câmara Federal. Mas ressaltou que a sua prioridade sempre foi estar à beira dos gramados e por isso aceitou o convite do Marreco. “É motivo de orgulho estar aqui. Sabemos que é uma equipe promissora dentro do cenário nacional e isso também me motiva”, destacou, ao falar dos esforços da diretoria para contratá-lo.
Na coletiva, o treinador também falou sobre outros pontos como elenco, estrutura e momento do time. Confira alguns pontos da entrevista.
Falta de estrutura da equipe
“Sabemos que temos esse desafio da estrutura, mas entendo que temos que superar essa situação, porque quando aceitamos esse convite precisamos entender a realidade do clube. Mas o importante é entregar resultado. Vamos buscar fazer com que os atletas se mobilizem e entendam que o Brusque sempre foi forte dentro de casa”.
Conhecimento da equipe
“Já trabalhei com muitos atletas, alguns de jogar contra e outros que já atuaram comigo. O que vamos fazer é potencializar ao máximo os atletas a entenderem que todos são importantes e ninguém tem cadeira cativa no time”.
Chance de permanência
“O que a gente pode dizer ao torcedor é que teremos muito trabalho e a vontade de ficar é muito grande. Acreditamos muito no trabalho e tanto o Brusque, principalmente, quanto eu, temos um nome a zelar”.
Torcida
“Espero que o torcedor jogue junto como sempre jogou, faça a diferença, que os atletas entrem com a auto estima lá em cima. Que possamos ser uma equipe organizada, inteligente, colocar alma e entusiasmo para buscar melhores resultados”.
Modelo de jogo
Vai depender das características do time. Na Ponte Preta ano passado fizemos jogo apoiado. Aqui temos que ver ainda se vamos ser agressivos com linha alta, se faremos um jogo mais reativo, ou apoiado. São perguntas que farei agora para o Teco (auxiliar técnico) e ele vai ter que me responder”.
Planejamento para reta final da Série B
“Temos 6 jogos em casa (de 11 no total) e penso que temos que fazer o possível para vencer todos, mas principalmente não perder os confrontos diretos. Queremos, quem sabe, chegar na última rodada, com o Grêmio, numa situação já resolvida”.