Devido a pandemia do corona vírus, os ginásios foram um dos ramos mais afetados pela suspensão das atividades. Segundo Alexandre Luciano Borges, o Dudu, que há 17 anos é proprietário de um espaço em Lages, foram 8 meses de suspensão, amargando prejuízos a ponto de ter vontade de mudar de ramo.
Houveram casos de os locatários não conseguirem negociar a não cobrança para uso do local, ou seja, os locadores cobravam aluguéis mesmo com os ginásios proibidos para uso. Um prejuízo de cerca de R$ 4 a 5 mil por mês.
Com a mudança de categoria de gravíssimo (vermelho) para grave (laranja), algumas atividades foram permitidas sua retomada, como é o caso dos ginásios esportivos e o setor de eventos.
Dudu ainda explica que, para esse retorno, serão tomados alguns protocolos de segurança, como aferição de temperatura com nome e telefone, pois, se por ventura alguém for contaminado, será possível saber quem estava no ginásio naquele dia e horário e avisar aos demais.
Além da aferição, algumas regras foram criadas como: o uso álcool gel, de máscara quando não estiver em jogo, e a não utilização de coletes. A saída das equipes do horário anterior se dará pelo lado oposto a entrada. Ainda, o consumo de bebidas no local também não será permitido.
A esperança para os “donos” dos ginásios é de que agora possam trabalhar, sem ter que fechar novamente seus locais de trabalho. Porém, a previsão é que menos da metade dos usuários voltem a frequentar neste momento.