Criado em 2004, o Bolsa Atleta atinge em 2021 a maior marca da história do programa. O edital de 2020/2021 contempla 7.197 atletas, em um investimento anual de R$ 97,6 milhões. O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Cidadania, João Roma, referendaram o documento numa cerimônia no Palácio do Planalto, na tarde da última quarta-feira (12), e a relação dos aprovados foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta, 13.05, por meio da Portaria nº 629.
É o maior número de beneficiados de modalidades olímpicas e paralímpicas que a iniciativa do Governo Federal já alcançou em uma única lista. Além deles, há ainda outros 274 contemplados pela categoria Pódio, a mais alta do programa, que tem edital separado. Assim, o total geral é de 7.471 atletas diretamente patrocinados.
“É uma lista que nos dá orgulho de anunciar. Às vésperas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e logo após o Governo Federal ter garantido a vacinação de toda a delegação brasileira que vai a Tóquio, divulgamos essa lista com um número inédito de contemplados no Bolsa Atleta. Isso reforça e reflete o valor que o Ministério da Cidadania confere à prática esportiva e aos ídolos do nosso esporte”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
“Isso reforça e reflete o valor que o Ministério da Cidadania confere à prática esportiva e aos ídolos do nosso esporte”, João Roma, ministro da Cidadania.
Ao todo, foram recebidas 7.529 inscrições, das quais 95,6% foram aprovadas. Dentro desse grupo de contemplados, são 4.121 homens (57,3%) e 3.076 mulheres (42,7%). Em outro recorte, 5.560 são praticantes de modalidades olímpicas (77,3%) e 1.637 de paralímpicas (22,7%). A maior parte (70,8%) é de modalidades individuais, com 5.095 atletas, enquanto 2.102 participam de esportes coletivos (29,2%). Na divisão por categorias, a Nacional tem o maior número de beneficiados: 4.859 (67,5%). Em seguida aparecem as categorias Internacional (1.200), Estudantil (456), Olímpica/Paralímpica (366) e Base (316).
“Para proteger os atletas dos efeitos causados pela pandemia de Covid-19, decidimos fazer um edital híbrido, reunindo, pela primeira vez, resultados esportivos de dois anos. Essa medida, ao lado do compromisso assumido pelo Governo Federal de publicar os editais do Bolsa Atleta sempre em janeiro, reforça o esforço em reconhecer, ano após ano, a importância do programa no patrocínio direto aos atletas”, diz o secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães.
“Essa medida, ao lado do compromisso assumido pelo Governo Federal de publicar os editais do Bolsa Atleta sempre em janeiro, reforça o esforço em reconhecer, ano após ano, a importância do programa no patrocínio direto aos atletas”, Marcelo Magalhães, secretário especial do Esporte.
Os números são ainda mais expressivos quando comparados de forma retrospectiva. Na primeira lista, ainda em 2005, foram 975 atletas contemplados, uma realidade ampliada ao longo dos anos. Em 2012, eram 5.050 beneficiados. Dois anos depois, o Bolsa Atleta chegou a 6.704 esportistas, o maior número já registrado até então. Agora, um novo recorde foi batido.
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“Nós inovamos e fizemos um novo sistema de cadastramento do Bolsa Atleta. Esse novo sistema é completamente on-line. Os próprios atletas colocaram os seus resultados. Assim, paramos de receber no ministério milhares de documentos físicos que eram enviados pelos Correios”, reforça o secretário nacional de Alto Rendimento (SNEAR), Bruno Souza. “O novo sistema possibilitou, em tempo recorde, o maior número de atletas cadastrados que serão contemplados, e deixamos de receber papel físico”, acrescenta.
O atletismo é a modalidade com o maior número de beneficiados: 1.025, somando olímpicos e paralímpicos. Na sequência do Top 5 aparecem a natação (555), o taekwondo (346), o handebol (342) e o basquete (335). Todos os contemplados devem assinar o Termo de Adesão por meio do novo sistema virtual até o dia 11 de junho.
“Nós acreditamos no papel fundamental que o programa tem no desenvolvimento dos atletas e na manutenção da rotina de treinamento em alta performance. Tudo isso é refletido nos resultados alcançados ao longo dos anos, e não será diferente nos Jogos de Tóquio”, acredita Mosiah Rodrigues, coordenador-geral do programa.
“Tudo isso é refletido nos resultados alcançados ao longo dos anos, e não será diferente nos Jogos de Tóquio”, Mosiah Rodrigues, coordenador-geral do programa.