Home Futebol Minha história com o Inter de Lages: conheça Melo, colecionador de camisas do Internacional

Minha história com o Inter de Lages: conheça Melo, colecionador de camisas do Internacional

Torcedor fanático do Leão Baio, Melo coleciona 64 camisas do colorado lageano

por Lucia Chaves
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Antônio Marcos Mendes, o Melo, é torcedor fanático do Internacional de Lages e coleciona 64 camisas do Leão Baio entre as 530 unidades de times e seleções que possui. Os elencos de 1980 e 1990 fizeram toda a diferença na escolha do time do coração e ele ainda sonha em ter uma do elenco campeão catarinense de 1965.  

Melo é natural de Lages e a maioria da família reside em Capão Alto. Ele relata que na infância teve um certo apreço pelo Grêmio e depois pelo Corinthians, mas é certo que a torcida é pelo Inter de Lages. “Os times dos anos 80 e início da década de 90 fizeram toda a diferença para que eu virasse torcedor do Internacional “de verdade”, como costumo falar. Na minha memória afetiva está o cheiro maravilhoso do “churrasquinho de gato” que o senhor Sálvio e a dona Odete vendiam na entrada do Tio Vida”, ressalta o torcedor.

O torcedor acompanhando o Leão Baio no Tio Vida

Ele conta que o primo Daniel Mello e o amigo Luiz Antônio de Macedo o levaram e o influenciaram a gostar do colorado lageano. “Aí o Zé Melo, o Jones Minosso, o Bim, o Catarina, o Alceu, o Clóvis Giraia e tanto outros ídolos fizeram a parte deles em tatuar o distinto do Inter na minha memória e no coração. E tem o seguinte:  O lageano pode sair de Lages, mas Lages e o Inter não saem do lageano”, relata Melo.

“Aí o Zé Melo, o Jones Minosso, o Bim, o Catarina, o Alceu, o Clóvis Giraia e tanto outros ídolos fizeram a parte deles em tatuar o distinto do Inter na minha memória e no coração. E tem o seguinte:  O lageano pode sair de Lages, mas Lages e o Inter não saem do lageano”, relata Melo.

O colorado explica que começou a colecionar camisas a partir de 2003, quando viajou a trabalho pelo país. Na década de 90, antes de Melo ir a Joinville estudar, alguns colegas jogavam futsal num time da cidade patrocinado por uma loja de artigos esportivos e acabavam acessando camisas de vários times. “Eu achava o máximo, mas não tinha dinheiro para comprar. Em 2003, quando comecei a viajar a trabalho pelo Brasil todo a coleção começou a aumentar de forma significativa com camisas de times das cidades e estados que eu visitava”, relembra colecionador.

Camisas especiais

Melo possui camisas que guarda com carinho, uma delas é a da temporada de 2014, elenco que abriu portas para o Leão Baio participar posteriormente da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro da Série D. “Adquiri a camisa numa ação para ajudar o Inter de Lages a fechar as contas daquele ano, nem precisa falar que foi a conquista que abriu espaço para os anos de 2015 e 2016, dois anos fantásticos da história recente do Leão Baio”, relata o colorado.

“Adquiri a camisa numa ação para ajudar o Inter de Lages a fechar as contas daquele ano, nem precisa falar que foi a conquista que abriu espaço para os anos de 2015 e 2016, dois anos fantásticos da história recente do Leão Baio”.

A camisa mais importante que o colecionador possui em sua coleção é a do ídolo do Internacional, Jones Minosso, e relata uma curiosidade que envolve o nome do jogador colorado. “A mais especial, sem sombra de dúvidas, é uma de 1992, que foi usada pelo saudoso Jones Minosso, número 9, vermelha. E meus pais moram em Capão Alto, numa chácara que pertenceu ao Jones Minosso no início da década de 80”, relembra Melo.

Ele conta que gostaria de ter as camisas dos anos de 80 e de 1994 usada na Copa Santa Catarina, mas o sonho de consumo é a camisa que o Leão Baio conquistou no único título catarinense. “As camisas dos anos 80 são icônicas e muito bonitas. Mas claro que o “sonho dos sonhos” seria ter acesso a uma camisa de 1965 usada no título Catarinense”, finaliza o colecionador.

Fotos: Arquivo pessoal/Melo