O Brusque está pelo terceiro ano seguido na grande final do Campeonato Catarinense. Na noite deste sábado (23), o time superou um gol com apenas 18 segundos de jogo e dois pênaltis contra e eliminou o Avaí em plena Ressacada. O jogo acabou em 2 a 2.
Precisando vencer, o time da casa abriu o placar no primeiro chute a gol, com Pedrinho. Alex Ruan, ainda no fim do primeiro tempo, marcou um golaço e empatou. Na etapa final, mais drama. O árbitro Rafael Traci marcou dois pênaltis para o Avaí, um aos 4 e outro aos 10. O primeiro foi defendido por Matheus Nogueira. No outro, Poveda conseguiu superar o arqueiro e o Avaí voltou a ficar em vantagem. Mas aos 24, Guilherme Queiroz aproveitou falha de Igor Bohn e decretou a classificação do Bruscão, que já havia vencido na ida por 2 a 0.
O Marreco espera agora o classificado do confronto entre Criciúma e Barra que jogam neste domingo no Heriberto Hülse. No primeiro confronto o time do Litoral venceu por 2 a 1. Seja qual for o adversário, o Brusque faz o primeiro jogo como mandante e define o Campeonato Catarinense como visitante. Além da vaga na final, o Brusque ainda garantiu classificação na Copa do Brasil de 2025 ao chegar na decisão do Estadual.
DESTAQUES DO JOGO
Festa na entrada
A torcida do Avaí fez uma festa digna de final na Ressacada. Com muitos fogos e um show de luzes o estádio avaiano virou literalmente um caldeirão em meio aos gritos de apoio da torcida.
Gol relâmpago
A posse de bola na saída do jogo era do Brusque, mas Rodolfo recebeu e mandou um bagão para frente. O meio campo do Avaí interceptou e já acionou Pedrinho que dominou, avançou e mandou um foguete para abrir o placar no primeiro chute a gol: 1 a 0, com apenas 18 segundos de jogo.
Empate brusquense
O empate brusquense veio aos 42 minutos, e foi um golaço. Após jogada pela direita, Olávio dividiu com a zaga avaiana e a bola sobrou livre para Alex Ruan. Sem marcação, o camisa 66 pegou um lindo sem pulo e estufou as redes do adversário: 1 a 1 e festa da torcida Quadricolor, que cantou alto na Ressacada.
Pênalti 1
Na etapa final, o Avaí foi para o tudo ou nada, mas era o Brusque que começou melhor. Aproveitando espaços, o Marreco tocava bem a bola e parecia que estava mais próximo do segundo gol. Mas, aos 5 minutos, o árbitro Rafael Traci marcou penalidade para os donos da casa ao anotar mão de Ronei em disputa de bola dentro da área. O VAR confirmou a decisão, para reclamação brusquense. Na cobrança, Poveda foi para a bola para devolver as esperanças ao Avaí. Mas o Brusque tem Matheus Nogueira e, mais uma vez, o paredão brusquense salvou a equipe. Ele defendeu com os pés, no canto direito, e evitou o gol.
Pênalti 2
O alívio da torcida do Brusque após o pênalti defendido por Matheus Nogueira durou pouco. Aos 10, novo pênalti marcado para o Avaí. Desta vez, num lance bem contestável, Rafael Traci anotou falta de Madison em cima de Pedrinho. O jogador aparentemente não despendeu força necessária para derrubar o adversário, mas pesou a mão no ombro do rival e o VAR novamente confirmou a decisão de campo. Desta vez, Poveda chutou forte, no ângulo, e novamente inflamou a Ressacada: 2 a 1.
Brilha Queiroz
Após o gol, o Avaí novamente foi para a pressão, mas o Brusque manteve a cabeça no lugar. Aos 24, o time contou com um lance de sorte. Após chute despretensioso, Igor Bohn deu rebote e Guilherme Queiroz aproveitou e guardou. O chute foi fraquinho, mas suficiente para balançar as redes do adversário: 2 a 2.
Balde de água fria e expulsão
O gol foi um balde de água fria para o Avaí. Aos poucos, o Marreco foi se sentindo cada vez mais perto da classificação. Do lado adversário, o desespero tomou conta. Aos 38, Willian Maranhão agrediu Ronei com uma cotovelada dentro da área e ainda acabou expulso. Terminava ali as últimas esperanças do Leão, para festa do Brusque, que não correu mais riscos e segurou o placar até o fim.
