Home Outros Novo superintendente da FME, Edson Garcia fala sobre suas ideias para o esporte à frente da pasta

Novo superintendente da FME, Edson Garcia fala sobre suas ideias para o esporte à frente da pasta

Com 34 anos, o profissional é formado em Educação Física pela Unifebe, e sempre trabalhou em projetos ligados ao esporte, mais especificamente ao futebol. Em entrevista a EsporteSC, o novo superintendente da FME comenta um pouco sobre os seus objetivos para a pasta e qual será o foco da FME em seu comando.

por Redação
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Sem muitas palavras, a Prefeitura de Brusque anunciou no fim de fevereiro mudança no comando da Fundação Municipal de Esportes. A pasta, que até então era gerida por Olavo Larangeira Telles, agora passa a estar sob responsabilidade de Edson Garcia.

Com 34 anos, o profissional é formado em Educação Física pela Unifebe, e sempre trabalhou em projetos ligados ao esporte, mais especificamente ao futebol. Em entrevista a EsporteSC, o novo superintendente da FME comenta um pouco sobre os seus objetivos para a pasta e qual será o foco da FME em seu comando.

Perfil
Formado em 2010 pela Unifebe, Edson Garcia desenvolveu os principais trabalhos no futebol, especialmente na preparação física. Ele começou sua atuação em Guabiruba, num projeto de formação de atletas, onde chegou a trabalhar com Jorginho, hoje no Chelsea. Posteriomente, foi preparador físico da base do Brusque FC, onde foi vice-campeão de juniores em 2008. Em 2010, chegou a fazer estágio no Santos FC. Quando retornou à cidade, foi convidado para ser o preparador físico auxiliar da equipe principal do Bruscão. Depois de duas temporadas, assumiu o comando principal da função no Catarinense de 2012.  Em 2014, trabalhou na preparação física do Barateiro Futsal, e atuou dois anos depois na Abel Vôlei, quando a equipe representou a cidade na Superliga B. No ano passado, voltou para a base do Brusque FC, novamente na preparação física. Paralelamente, também coordenou escolinhas de iniciação esportiva pela própria FME nos últimos anos.

EsporteSC – Como surgiu essa oportunidade de comandar a FME?

Edson Garcia – Foi um convite que eu não estava esperando. Um desafio grande, mas desafios são assim e a gente tem que estar preparado para a qualquer momento se superar e desempenhar o que nos é proposto da melhor forma. Estou muito feliz em poder contribuir da melhor forma possível dentro do esporte.

EsporteSC –  Quais são as principais demandas da FME que já identificou?

Garcia – Já trabalhei aqui três anos, comandando a iniciação esportiva. Agora, estando à frente dessa pasta tão importante, é complicado especificar algo assim, em tão pouco tempo. É difícil mensurar alguma prioridade. Mas a ideia é manter o que o Olavo vinha fazendo, com um excelente trabalho. Já conversamos e tudo que ele planejou e programou vamos dar sequência. Já nos conhecemos há um bom tempo, ele foi meu professor na faculdade, não tem porque haver uma mudança drástica. A ideia é dar sequência e ajustar alguma ou outra situação que dentro da minha ótica julgue necessário.

EsporteSC –  Qual será o foco da FME sob o seu comando?

Garcia – Penso que é importantíssimo a gente dar um suporte muito grande e valorizar a iniciação. É uma iniciativa que envolve crianças e temos que ter um olhar diferente, de forma mais carinhosa. Falta um pouco isso hoje em dia. Antigamente, não havia tanta estrutura, praças, mal havia quadras nas escolas, mas existiam espaços na rua para brincar, terrenos baldios, e isso se perdeu. Hoje em nível de estrutura a cidade está muito melhor, e queremos fortalecer isso, ofertando mais modalidades e chegando também aos bairros mais afastados.

EsporteSC – Como vê o momento do esporte hoje na cidade?

Garcia – Creio que mesmo com todas as dificuldades que existem, estamos conseguindo realizar um bom trabalho. Temos muitos projetos de escolinhas de futebol, a Abel com grande trabalho no voleibol masculino e feminino. As vezes falta um pouco de organização e mais controle no esporte, é preciso ajustar algumas coisas. Por mais que haja a dificuldade financeira, precisamos chegar nos bairros mais longes e atender uma quantidade maior de crianças.