Home Futebol Opinião: Arbitragem deixa mancha na final do Catarinense

Opinião: Arbitragem deixa mancha na final do Catarinense

Para Sidney Silva, Brusque deveria exigir punição de árbitros da decisão

por Sidney Silva
0

Por Sidney Silva – Editor de EsporteSC

O que se viu neste sábado (6), na decisão do Campeonato Estadual, entre Brusque e Criciúma, foi uma vergonha para o futebol e catarinense.

Ramon Abatti Abel, aquele mesmo que já teve uma arbitragem polêmica na final do ano passado, também num jogo entre Brusque e Criciúma, no Heriberto Hülse, protagonizou uma mancha na decisão da competição ao não assinalar dois pênaltis claros para o Brusque FC.

O segundo foi um escândalo, e trouxe ainda mais prejuízos ao time do Vale pelo momento que ocorreu, já nos acréscimos da partida. Ninguém sabe qual seria o desfecho da final, se o Brusque acertaria a cobrança e se depois venceria ou não numa eventual disputas de pênaltis, mas o que todos sabem e que foi consenso é de que a arbitragem da final do estadual prejudicou (e muito) o Bruscão.

Um dano irreparável, apontado praticamente de forma unânime, tanto por torcedores e fãs do futebol, como pela imprensa e crônica esportiva, de Norte a Sul do Estado.

Publicidade

É lamentável que o Campeonato Catarinense termine dessa forma, tão quanto é o fato de saber que isso é o que “de melhor” temos na arbitragem de Santa Catarina, com um árbitro que ostenta um escudo FIFA cometendo erros crassos numa decisão de Estadual.

Cabe ressaltar que Ramon Abatti Abel estava de frente para o lance do segundo pênalti, com a visão claramente aberta, e mesmo assim preferiu ignorar a jogada.

Ignorou também que no lance do primeiro pênalti houve claramente uma mudança na trajetória da bola após a mesma resvalar no braço de um defensor do Criciúma, antes de pegar no ombro de outro jogador do Tigre, em chute de Dentinho, na etapa inicial. Esse sim um lance para o VAR, dado o desvio sutil após a finalização.

Por sinal, falando em VAR, outra pergunta que fica é onde estava e o que estava fazendo o senhor Rodrigo D’ Alonso Ferreira, o árbitro de vídeo da partida. É inconcebível o VAR não interferir na jogada em lances tão claros, sobretudo como o do segundo pênalti.

Assim como Ramon Abatti Abel, Rodrigo D’Alonso Ferreira também deveria ser punido pela comissão de arbitragem por manchar o espetáculo da decisão. Foram erros tão graves que nem o já conhecido corporativismo é capaz de explicar.

O Criciúma, que nada tem a ver com isso, comemorou o título da competição e, num contexto geral, o mereceu diante uma linda festa de sua torcida, já que teve a melhor campanha desde o início do certame. Ao Bruscão restaram reclamações, sobretudo no fim do jogo, mas elas não deveriam parar por aí.

O clube até o momento não se manifestou oficialmente e deveria se posicionar sobre os erros da arbitragem. É preciso cobrar explicações dos responsáveis para que fatos como os deste último sábado não voltem a acontecer no futebol catarinense. Os erros já foram cometidos e nada mais reparará os danos ao Marreco. Contudo, reclamação sem atitude não tem valor algum…