Atletas, dirigentes e desportistas comentam o que consideram essencial para o esporte para o novo prefeito de Brusque.
“Fomentar o acesso da população aos equipamentos públicos, aproveitando áreas institucionais disponíveis, tais como as praças, parque e campos, vias públicas, escolas, dentre outros, para prática de esportes e do Lazer”.
Eliomar Paulo Gomes das Neves, mestre Urso, 43 anos, morador do Centro. Professor de boxe e capoeira
“Acho que é importante que o novo prefeito de Brusque tenha a visão de fortalecer a FME. Vejo que ela tendo autonomia, ele vai conseguir administrar melhor o dinheiro que recebe. Acredito que o diretor da FME tenha que ter autonomia para decidir as coisas, até para que os técnicos deem continuidade aos seus trabalhos.
É preciso que o novo prefeito foque no trabalho de base, com esporte de base dentro de colégios, em academias, como é o caso da natação, e até mesmo usando a Arena Multiuso. É importante fazer um bom trabalho de base pensando num bom futuro para o esporte, não só pensando em atletas, mas no lado da educação da criança através do esporte, que é o mais importante. Precisamos valorizar também os técnicos que há muitos anos desenvolvem um trabalho em Brusque. Há muitos técnicos antigos que precisem de respaldo da FME para que possam fazer o seu trabalho, são pessoas que tem um histórico de luta pelo esporte de Brusque”.
José Armando Vasquez Soto, o Bay, 58 anos, morador do São Luiz e técnico de natação
“O novo prefeito deve unir a área da Educação o incentivo a prática de esporte. Pois vejo que nos dias atuais, muitas crianças conhecem apenas esportes básicos como vôlei, futebol, basquete. Esquecendo de educar os inúmeros esportes que existem. Mas, para isso, precisa investir e incentivar com materiais, bem como escolinhas junto aos diversos clubes de nossa cidade. Tiro essa conclusão dando exemplo da bocha, a modalidade que representei nossa cidade nos últimos anos. Sou uma das mais jovens. E procuro incentivar sempre quem tem interesse em aprender.
Vejo um futuro promissor se essa modalidade for incentivada e trabalhada na base. Incentivando no ingresso da modalidade nas escolas ou até mesmo escolinhas nos clubes. Acredito que não só nessa modalidade deva haver projetos, mas observar cada modalidade que existe e tenta sobreviver ainda por que existem pessoas adeptas, competitivas e amantes pelo esporte”.
Adézia Bonecher, 36 anos, atleta da bocha raffa vollo, moradora do São Pedro
“Acredito que a próxima administração municipal deve seguir dando a atenção necessária que o esporte brusquense merece ter. Somos berço de campeões e o berço dos Jogos Abertos. Seria muito importante que Brusque voltasse a sediar competições como Olesc, Joguinhos Abertos e os JASC e fomentar cada vez mais o esporte na cidade. Manter e ampliar o bolsa atleta e o bolsa técnico, dar atenção aos mais diversos campeonatos municipais desde os campeonatos escolares, onde se formam os novos atletas, até os campeonatos municipais adultos, para que a comunidade brusquense esteja envolvida com o esporte, desde o lazer, como forma de manter a saúde até as competições e o esporte de alto rendimento”
André Eduardo Gohr, 24 anos, morador do bairro São Pedro e atleta profissional de ciclismo
