Paraná e São Paulo podem ser os primeiros estados brasileiros a liberarem presença de torcedores nos estádios e eventos esportivos em meio ao cenário da pandemia de Covid-19. Com a queda significativa nos casos da doença e com o avanço da vacinação, os governos dos dois estados pretendem flexibilizar o acesso aos jogos a partir de agosto e outubro, respectivamente. Os estádios brasileiros estão fechados para o público desde março de 2020.
Paraná
No Paraná, mais de 50% da população adulta já tomou ao menos a primeira dose da vacina. O estado sulista apresenta diminuição constante do número de casos de Covid-19. Com isso, o governo estadual pretende liberar entre agosto e setembro a volta do público gradativamente. A princípio atividades esportivas terão metade do espaço reservado à torcida liberado.
São Paulo
Em São Paulo a medida é semelhante. Segundo o governo do Estado a meta é vacinar toda a população com mais de 18 anos até o dia 15 de setembro. Com isso, a liberação da torcida nos eventos esportivos será de forma gradual. A partir de outubro com 50% da capacidade até liberar totalmente.
Situação em Santa Catarina
Em Santa Catarina ainda não há previsão de quando a torcida poderá voltar às arquibancadas. O governador Carlos Moisés confirmou que o estado deseja vacinar toda a população catarinense, pelo menos com a primeira dose, até o final de agosto. O Governo informou que há 1.068.822 casos confirmados de Covid-19. São 1.034.207 recuperados e 17.439 em acompanhamento. Já são 17.176 óbitos em Santa Catarina até agora. A taxa de letalidade é de 1,61%. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (7).
O que a CBF diz a respeito
No final do mês de maio a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que somente a partir de setembro os estádios devem ser abertos aos torcedores. Segundo a entidade, partidas do Campeonato Brasileiro e outras competições poderão ter a volta do público. Porém, para que isso aconteça, a CBF admite que, além da vacinação, uma série de medidas precisam ser adotadas. O que pode pesar contra a decisão, segundo os dirigentes, é o fato de alguns estádios terem o acesso permitido e outros não dependendo de cada governo estadual.