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Personagens do Esporte: Jair Boettner

Ele vai contar quinzenalmente a história do esporte e de celebridades que marcaram época em Brusque e região. A intenção é valorizar o nome daqueles que escreveram e ainda hoje escrevem a história do esporte brusquense. Advogado por formação, Gianesini já escreveu suas crônicas esportivas em diversos jornais de Brusque e região e já teve seu nome citado em inúmeras obras literárias. Atualmente, é servidor público municipal.

por Redação
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O Jornal EsporteSC e o Portal EsporteSC.com tem um novo colunista a partir desta semana. Nascido em Brusque, em 8 de outubro de 1948, Luiz Gianesini é filho dos saudosos Evaldo e de Ida Maria Boni Gianesini. Casado com Maria Odete de Farias Gianesini, tem três filhos: Anadir, Ana Márcia e Alexandre Luís. E um neto, Joan Gianesini Tridapalli.

Ele vai contar quinzenalmente a história do esporte e de celebridades que marcaram época em Brusque e região. A intenção é valorizar o nome daqueles que escreveram e ainda hoje escrevem a história do esporte brusquense. Advogado por formação, Gianesini já escreveu suas crônicas esportivas em diversos jornais de Brusque e região e já teve seu nome citado em inúmeras obras literárias. Atualmente, é servidor público municipal.

Veja abaixo a primeira coluna de Luiz Gianesini no portal EsporteSC.com

Jair Boettner
O entrevistado desta semana é supervisor da base do Brusque F.C., Jair Boettner, nascido em Brusque aos 27.03.61, filho de Alfredo e Nilda M. Boettner. Supervisor da Base do Brusque F.C. Torce para o Brusque F.C e para C.R. Flamengo

Desde quando está ligado ao esporte?
Desde o ano de 1982.

Como surgiu o Brusque F.C. em sua carreira?
Iniciei no futebol a convite de Mário Vinotti, no sentido de ajudá-lo nas categorias de base do C.A. Carlos Renaux. Sabendo Mário Vinotti que meu pai e a minha família torcia pelo tricolor brusquense, convidou-me para participar do clube; com o passar dos tempos, fui me adaptando e com a aprovação de Sérgio Muller, Diretor na época do Carlos Renaux, segui minha carreira no futebol e, posteriormente quando surgiu a fusão de Carlos Renaux e Paysandu  ingressei no Brusque F.C., aonde hoje estou trabalhando.

Como foi sua vida profissional desde o início?
O início foi difícil, com apenas 22 anos e sem experiência, na área de supervisão de futebol, mas contando com vontade e determinação fui aprendendo e desenvolvendo o meu trabalho, tendo na sequência sido promovido para o cargo de supervisor da equipe profissional do vovô do futebol catarinense. Devo minha caminhada ao Nilo Debrassi, que sempre me fortaleceu no propósito de vencer. Na sequência tive convite do Blumenau E.C., tendo aceito e permanecido, inicialmente, como gerente da base e, posteriormente, como supervisor  da equipe profissional; retornei ao berço da fiação catarinense após 5 anos no Blumenau, quando tive um convite para trabalhar no Brusque F.C., pelo presidente na época, Nivaldo Carvalho, tendo permanecido no Marreco até 2002. Nessa oportunidade fui convidado para trabalhar no Tiradentes E.C., como supervisor da equipe profissional, tendo aceito e nesse clube subimos da segunda para a primeira divisão. Por derradeiro, voltei para a cidade de Brusque, quando fui convidado para trabalhar na equipe amadora do Poço Fundo, aonde fizemos um grande trabalho, depois dessa passagem retornei ao Brusque F.C.

Criou muitas amizades? E puxadas de tapete?
No futebol você cria grandes amigos, mas encontra também muitas pessoas falsas e traíras que para seguir em frente na vida profissional e para terem garantias financeiras atropelam tudo e a todos, não tendo um pouco sequer de caráter e, ainda  acham que são os melhores. Infelizmente, isso cada vez mais estamos vendo, principalmente na minha área; tirando tudo isso fui e sou muito feliz, porque conservo amigos que conheci no futebol e sei que esses são sinceros e verdadeiros, os demais que Deus mostre a eles o caminho da verdadeira amizade e de viver  em harmonia.

Histórico escolar?
Iniciei os meus estudos na Escola D. João Becker e completei no Colégio Honório Miranda.

Primeiro/a professor/a?
Uma das primeiras professoras que lembro foi Rita de Cássia (Professora de matemática).

Grandes professores?
Seguir a carreira no magistério é uma das mais árduas tarefas. Por isso, devemos sempre valorizar os professores. Acho que devemos considerá-los todos que contribuíram com nossa formação, sem destacar nomes, mas sim a classe de professores.

Grandes nomes no Marreco?
Passaram muitos na minha trajetória, seria até indelicado em citar nomes, já que poderia esquecer de algum nome.

Grandes dirigentes?
Na minha carreira tive grandes dirigentes, mas os que mais me identifiquei e acho que foram os mais profissionais foram: o advogado Ricardo Viana Hoffmann, que presidiu o Brusque F.C. no período de 1997 a 2000; na oportunidade fizemos um grande trabalho, juntamente com Euzébio Pereira Neto, popular Calóca, que era Diretor de futebol; subimos para a primeira divisão e , atualmente, um grande dirigente e amigo pessoal é o atual presidente Danilo Rezini, pelo qual tenho grande consideração.

Grandes árbitros?
Dos que vi atuar, cito em primeiro lugar Carlos Roberto Nagel, depois Dalmo Bozzano e na sequência, Luís Orlando de Souza.

Grandes treinadores?
Trabalhei com grandes treinadores: No C.A. Carlos Renaux: Edgar Ferreira, Rubens Freitas, no Blumenau: Zé Carlos, Geninho, Levir Culpi, Dito Cola e Vail Motta.; no Brusque: Gassen, Edinho, Lauro Búrigo e Leandro Campos.

Como formaria a equipe do Brusque F.C. desde que está no clube?
Fabiano (Brusque), Juninho (Joinville), Clésio (Brusque), Solis (Rio Grande do Sul), Cléber (Brusque), Giovani (Blumenau), Polaco ( Paraná), Neilor (Paraná), Robinho (Florianópolis), Ma?io Júnior ( Imbituba) e Ricardinho (Itajaí).

Sem condições de abrigar atletas, o Marreco sofre para poder fazer um trabalho adequado na base?
Já tivemos dificuldades no sentido de alojar atletas, mas atualmente, o clube passa por uma reformulação na base, aonde está sendo investido numa casa do atleta possibilitando o alojamento de mais de 25 atletas nas categorias Sub-15 e Sub-17, com o intuito de formação de atletas no clube. A diretoria está fazendo grandes mudanças contribuindo para fazer grande trabalho de formação.

Como se encontra o plantel das escolinhas do Marreco?
 As equipes estão em formação, mas tenho a certeza que teremos – num futuro próximo – grandes resultados e futuros atletas que poderão serem aproveitados na equipe principal.

Como funciona o relacionamento da escolinha com a equipe profissional?
O relacionamento é bom e, com perspectivas de melhor entrosamento com muita harmonia.