Via EsporteSC – Itajaí
Mauro Ferreira da Silva, 62 anos, gaúcho de Porto Alegre começou a carreira no Sport Clube Internacional aos 11 anos de idade. Antes de chegar a Itajaí o goleiro Mauro jogou no Colorado (atual Paraná Clube). O gaúcho deveria ficar apenas seis meses no Marcílio, mas quis o destino que sua história mudasse de rumo. Os seis meses viraram uma década. Foram 10 anos defendendo as traves do marinheiro. O clube itajaiense viu no arqueiro a oportunidade de agarrar, literalmente, um futuro promissor.
A década de 80 marcada como a década de glória do Marcílio coincide com o auge da carreira de Mauro. As conquistas do Rubro-Anil passaram pelas mãos do goleiro. Vice-campeão da Taça Mané Garrincha, campeão da Taça 60 anos da Federação Catarinense e duas vezes vice-campeão catarinense foram as principais conquistas de Mauro com o time de Itajaí. Em 1988 o técnico era Levir Culpi e o Marinheiro disputou a final do Campeonato Catarinense contra o Avaí. Segundo o ex-jogador, as lesões de muitos atletas impediram o Marcílio de levantar a taça.
Além das defesas seguras que garantiam ao Rubro-Anil uma defesa sólida, Mauro se destacou como um pegador de pênaltis. Em uma decisão contra o Joinville, o goleiro do pegou, incríveis, seis penalidades. Uma durante o jogo e cinco na decisão. Resultado que deu ao clube itajaiense a taça daquele ano.
O ex-goleiro conta orgulhoso que o estádio lotava nos jogos do Marcílio. “ Vinha gente de toda a região. De Porto Belo até Barra Velha. Quem não garantisse o ingresso antecipadamente não conseguia entrar”, lembra. Era um tempo em que o Marcílio Dias era conhecido e respeitado em todo o Estado.
Hoje, Mauro acompanha o Marinheiro como torcedor. Animado com o momento do clube ele fala da expectativa para mais uma temporada. “Vou acompanhar o Catarinense e vou torcer pelo ‘Teco’ (Carlos Alberto, técnico do Marcílio). Mais uma vez confiando na gente de casa e acredito que a Direção está no caminho certo”.
Foto: Álvaro José