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Voleibol de Brusque segue atrás de parceiros para jogar a Superliga

Na última semana, a equipe chegou a pagar os R$ 6 mil referentes a taxa de inscrição após vencer a Taça de Prata, torneio qualificativo para a Superliga B. Caso Brusque não tivesse pago a taxa automaticamente teria perdido o direito a vaga. Mesmo assim a participação do clube ainda é incerta. “Fizemos a inscrição, mas não temos patrocínio. Estamos arriscando torcendo para que apareça alguém”, diz. “Não temos nada, somente promessas, mas ninguém confirmou também, somente incentivando”, disse ainda no sábado (19).

por Sidney Silva
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A equipe da Associação Brusquense de Esportes e Lazer (Abel) segue em busca de parceiros para jogar a Superliga B, a segunda divisão do voleibol nacional. Segundo o presidente da Abel, o técnico da seleção brasileira Maurício Thomas, as visitas ao empresariado têm sido frequentes, mas ainda há uma grande dificuldade em achar apoio financeiro para a causa.

Na última semana, a equipe chegou a pagar os R$ 6 mil referentes a taxa de inscrição após vencer a Taça de Prata, torneio qualificativo para a Superliga B. Caso Brusque não tivesse pago a taxa automaticamente teria perdido o direito a vaga. Mesmo assim a participação do clube ainda é incerta. “Fizemos a inscrição, mas não temos patrocínio. Estamos arriscando torcendo para que apareça alguém”, diz. “Não temos nada, somente promessas, mas ninguém confirmou também, somente incentivando”, disse ainda no sábado (19).

Uma boa notícia para a equipe de Brusque veio nesta terça-feira (22), quando a Abel fechou parceria com o Samae. Por ser uma empresa pública, a autarquia é isenta da cobrança do imposto de renda e desta forma não pode doar um valor do imposto para  a associação, mas a diretora-presidente da pasta, Fabiana Dalcastagné encontrou uma forma de ajudar o projeto da Abel que atende cerca de 1 mil crianças em 18 núcleos na cidade.

Conforme o acordo divulgado pela assessoria do Samae, a partir de agora todo o contribuinte brusquense poderá reservar um valor pré-determinado em sua tarifa mensal de água para contribuir com o custeio da entidade. Os valores arrecadados serão de livre utilização da Abel e sem qualquer tipo de taxação. Diferente do que ocorre atualmente com a entidade social, que até recebe recursos federais, mas possuem limitações com a sua utilização. “A gente já vem acompanhado há bastante tempo os resultados significativos que a Abel vem conquistando. Por ser uma autarquia municipal, o Samae não pode fazer doações para entidades. A lei do Samae não permite. Mas esse convênio foi possível e é bem interessante”, destaca Fabiana.

Thomas diz que sem a parceria do poder público e privado o projeto não consegue atender a quantidade de pedidos. “O convênio com o Samae vai proporcionar uma possibilidade de oferecer para a comunidade brusquense uma forma simbólica de ajudar o projeto. Precisamos de apoio e qualquer ajuda é bem-vinda para que possamos repassar isso às crianças”, ressalta.