Mais de 1500 pessoas participaram da 7° Paracopa Sesc, realizada na semana entre terça-feira (25) e domingo (30) nas dependências do Sesc Brusque. Durante esses seis dias os visitantes participaram de competições, palestras e workshops que tiveram como objetivo a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade através do esporte.
Para o gerente do Sesc de Brusque, Edemar Aléssio, o Palmito, a Paracopa coloca o município em uma posição de destaque no estado e até mesmo no Brasil em relação ao esporte paralímpico. “A Paracopa Sesc acontece há sete anos, fomos pioneiros no estado e essa é uma das únicas competições no Brasil, do Sesc. É muito importante para integrar pessoas que não têm deficiência com as que têm, isso faz com que elas tenham uma nova perspectiva e abre portas para melhorar as leis de acessibilidade”, analisa ele.
“A cada ano o evento vem sendo melhor. Esse ano foi muito bom porque conseguimos diversificar as modalidades”, explica Palmito, se referindo a todas as atividades desenvolvidas ao longo do evento. Entre eles os jogos da 12° Copa Santa Catarina de Basquete em Cadeiras de Rodas, Festival de Xadrez de Deficientes Visuais, Festival de Tênis de Mesa Paralímpico, Jogos de Basquete Deficientes Intelectuais, Festival de Futebol Suíço e Vôlei de Areia para Deficientes Auditivos.
Outras atividades realizadas ao longo da 7° Paracopa foram as oficinas de bocha paralímpica, basquete e handebol em cadeira de rodas, atletismo paralímpico, goalball e xadrez para deficientes visuais. Houve, ainda, apresentação do filme Min e as Mãozinhas, palestra “Vencendo Montanhas Físicas e Metafóricas”, com Guilherme Cordeiro e Juliana Tozzi; workshop com Andreia França com tema “Desafios e Oportunidades para a Pessoa com Deficiência”, e treinamento funcional para atender cadeirantes, ministrado por instrutores do Sesc (SC) e Encontro de Integração Cultural para pessoas com Deficiência.
A expectativa de Palmito para 2019 é expandir ainda mais o evento. “Queremos aumentar o tempo de duração para dez dias, de repente levar algumas oficinas para Guabiruba, Botuverá e outras cidades da região, dar oportunidades para mais pessoas participarem e abrir mais o leque. A ideia é que as pessoas possam ter seu espaço”, finaliza ele.
