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A bola pune, e a torcida sofre…

O Brusque jogava só na base do bagão para frente, e Eydison e Giancarlo tinham que se virar contra a zaga do Metrô. Foi, mais ou menos, 70% de posse de bola para o Metropolitano. Era visto que o Brusque não aguentaria. Aí, aos 47, a bola puniu.

por Redação
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Em um domingo de tempo agradável, a torcida do Bruscão mais uma vez se deslocou até Jaraguá do Sul  para acompanhar o clássico do Vale na primeira divisão. Muita festa na ida, alegria, descontração e todos os cuidados tomados – a torcida foi protegida de Brusque a Jaraguá  do Sul – chegamos no estádio foi aquela provocação, normal em um clássico.

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Não víamos a hora de a bola rolar, e enfim, às 17h, ela rolou. O jogo começou com o Brusque deixando o Metrô ter o controle da bola até os 15 minutos iniciais, só saindo na boa. Logo depois, o Brusque dominou o primeiro tempo, com várias investidas ao ataque, exigindo um pouco de trabalho do mediano goleiro Samuel.

Após algumas investidas, veio o primeiro gol, de Mauricio. Foi um êxtase, delírio da torcida brusquense no João Marcatto.  E assim terminou a primeira etapa.

No intervalo de jogo, mais provocações entre torcedores, muita coisa arremessada contra a torcida do Bruscão, que só provocou com palavras. Começa o segundo tempo e o Brusque bem no jogo. Logo veio o segundo gol do guerreiro alemão. O Marcatão quase foi abaixo. Foi muita festa. Aí, na saída de bola, um minuto depois, o Metrô fez o primeiro:  2 a 1 fora de casa, ainda estávamos, com o controle do jogo.

Mas, de repente, tudo mudou. O Brusque apagou e foi ataque contra defesa. O Brusque criou somente duas chances no segundo tempo: uma com Alemão e outra com o sobrecarregado meia Assis, jogando do lado esquerdo sem apoio nenhum do ala Aélson, que nesse jogo, para mim, foi o pior em campo. De resto, só deu Metropolitano.

O Brusque jogava só na base do bagão para frente, e Eydison e Giancarlo tinham que se virar contra a zaga do Metrô. Foi, mais ou menos, 70% de posse de bola para o Metropolitano. Era visto que o Brusque não aguentaria. Aí, aos 47, a bola puniu. Um erro de fraldinha do volante Éverton Cezar. Bola que veio de lateral cabeceada para frente da área, (um erro primário, não se cabeceia uma bola para frente da sua área aos 47  minutos). E ele ainda fez a falta. Pífia e comprometedora a atuação de Éverton Cezar, novamente. Harrison bateu a falta e converteu dando números finais ao placar. Foi um banho de água fria no inverno, mas nós não merecemos vencer o clássico.

Em busca do primeiro triunfo

Tem que ser na quarta-feira (10), não pode passar. A vitória vai ter que vir, só que para isso o time terá que mudar, e muito, a postura de jogo. É preciso ter mais vontade. Teremos que ter mais alemões em campo, com mais raça e, principalmente, mais preparo físico. Para um time que está desde o dia 7 de dezembro treinando, nosso time está morrendo no segundo tempo. A torcida quer mais entrega. Está na hora de alguns jogadores começarem a jogar, porque leão de treino não ganha jogo. Quarta é ganhar ou ganhar.

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