Home Futsal Ano em branco: Barateiro finaliza temporada sem títulos, mas projeta 2023 mais forte

Ano em branco: Barateiro finaliza temporada sem títulos, mas projeta 2023 mais forte

Melhor resultado da equipe brusquense foi o bronze nos Jogos Abertos

por Sidney Silva
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O ano de 2022 começou com grande expectativa para o Barateiro Futsal com a participação inédita na Liga Feminina de Futsal. Pela primeira vez um torneio de futsal feminino ganhou a chancela da CBF e atraiu mais holofotes à modalidade.
O desejo do time brusquense era o de chegar entre as seis principais equipes do país. Mas a campanha em quadra não refletiu o objetivo e o time ficou pelo caminho, apesar de fazer boas partidas na competição. Mesmo com 8 vagas entre os 12 times participantes, a classificação às quartas de finais não veio. A equipe acabou na nona colocação e se despediu de forma precoce. No estadual, o time também não conseguiu chegar às finais da competição, que tiveram as equipes das Leoas da Serra e da Female Chapecó como protagonistas. Já nos Jogos Abertos, o time mais uma vez pegou pódio. A equipe foi a terceira colocada, mas ficou o gostinho de que poderia, ao menos, ter chegado às finais.

Num ano sem títulos, a coordenadora do Barateiro, Caroline Bezerra, analisa que os objetivos traçados não foram alcançados, mas afirma que existe a consciência no clube de que o trabalho está sendo bem desenvolvido. “Se olharmos no quesito resultados, não tivemos um ano expressivo, mas sabíamos que isso poderia acontecer porque o esporte de rendimento é imprevisível”, destaca. Mesmo sem levantar nenhuma taça, a coordenadora do Barateiro avalia o trabalho como positivo. Ela afirma que a eliminação precoce da liga tem um peso forte, mas que é algo que faz parte do processo. “Mesmo com resultados não tão expressivos, tivemos atletas convocadas para a seleção universitária, e também a Sub-20. O nome Barateiro ainda é muito forte por tudo o que foi construído lá atrás e isso nos deixa muito felizes. Esperamos que 2023 seja um ano melhor e possamos alcançar os objetivos traçados”, diz.

O fato a se comemorar, segundo Caroline, foi o trabalho das escolinhas. Esse ano, segundo ela, cerca de 100 crianças puderam praticar o futsal em cinco núcleos da cidade, tendo acesso ao esporte de forma gratuita. “Estamos tirando crianças do ócio da rua. Cada vez mais recebemos carinho dessas atletas e vemos os pais se engajando muito, algo que era muito difícil há pouco tempo. Tenho certeza que esse projeto dará bons frutos, tanto é que desejamos montar uma equipe para disputar a Olesc (Olimpíada Estudantil Catarinense) só com atletas da escolinha”, revela.