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Coluna Personalidades do Esporte – Silvio Bertolini

O entrevistado desta semana é SILVIO BERTOLINI, nascido em Brusque, em 9 de janeiro de 1961;filiação: Adolfo Bertolini e Lourdes Lopes Bertolini; divorciado; filhos: Alexandre Bertolini e Regiane Cristini Otto; gosta de todos os esportes, em especial o atletismo; torce pelo Santos, Vasco, Paysandu(o mais querido) e Poço Fundo

por Redação
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O entrevistado desta semana é SILVIO BERTOLINI, nascido em Brusque, em 9 de janeiro de 1961;filiação: Adolfo Bertolini e Lourdes Lopes Bertolini; divorciado; filhos: Alexandre Bertolini e Regiane Cristini Otto; gosta de todos os esportes, em especial o atletismo; torce pelo Santos, Vasco, Paysandu (o mais querido) e Poço Fundo.

Cargo que ocupa hoje?

Hoje em virtude da legislação municipal e mudança do plano de cargos e salários em relação a nomenclatura dos cargos, ocupo o cargo de Assistente de Administração e, estou a disposição da 17ª Delegacia Regional de Policia da Comarca de Brusque, no setor de CNH, desempenhando minha atividades laborativas na sala de prova.

Quando ingressou no serviço público?

Ingressei no Serviço Publico (prefeitura) em 15/05/1979. Fui registrado em 01/07/1979, onde estou até hoje, portanto 40 anos dedicados aos mais diversos setores da administração publica municipal e estadual.

Como foram os 4 anos na CME? Como surgiu a CME na sua trajetória? Quem presidiu na época? Quais outros integrantes?

Em 1979 recebi o convite do Dr. Antônio Waldemar Moser, vice-prefeito e presidente da Comissão Municipal de Esportes – CME, para reativar e organizar o esporte amador em nossa cidade, visto que já desempenhava essa função, na organização de torneios e competições esportivas nos diversos bairros de Brusque.

No dia 15 de maio, daquele ano, iniciei minhas atividades junto a CME, que estava instalada em duas salas no Edifício Centenário, uma onde funcionava a secretaria o outra que abrigava o material esportivo. Maio e junho recebi salários via RPA, pois só fui registrado em 1º de julho de 1979.

Durante esse período que estive como secretário executivo da CME, iniciamos um trabalho de organização, inicialmente na parte administrativa e de material e, em seguida na organização e formação das equipes, com seus respectivos técnicos, locais e horários de treinamentos. Nesse período foi fundamental na parte esportivo o professor Osny César Muller, o Chico Muller, que acumulava as atribuições de técnico de atletismo e basquetebol, e também realizava as inscrições dos atletas para as competições.

A CME era presidida pelo Moser, vice-prefeito do senhor Alexandre Merico, e contava com a senhora Marildes Comandolli de Oliveira como tesoureira e responsável pela contabilidade e, daquele momento em diante comigo com as atribuições da secretaria executiva e também organizava o quadro de horários e utilização da FIDEB, com horários de treinamento das equipes e locações dos horários excedentes para as empresas e associações da cidade.

Assim, foram meus anos na CME, convidado a assumir uma função diante daquilo que já desenvolvia junto as comunidades e associações, até 1983, quando assumia um novo prefeito e fui transferido para o setor de tributação da prefeitura.

Como foram os 21 anos na liga de futsal?

Durante meu período na CME, estava em contato direto com a Liga Desportiva Brusquense – LDB, que funcionava no mesmo prédio e com a Liga Brusquense de Futebol de Salão – LBFS, onde sempre colaborei de forma voluntária na organização dos campeonatos e quando da realização destes trabalhava como anotador cronometrista. Diante disso fui convidado pelo Chico Simas a fazer parte da diretoria da LBFS, onde em conjunto realizamos diversas competições em várias categorias e muitas vezes com árbitros colaborando de forma voluntária ou pelo lanche ou taxa mínima, para não onerar as equipes. Posso citar entre muitos árbitros Keka Zen, Polaco, Bujão Vinotti, Calinho Groh, Zecão e o próprio Chico. Nesta época tínhamos equipes disputando os campeonatos estaduais promovidos pela Federação Catarinense de Futsal e com bons resultados. Com o passar do tempo, ocupei vários cargos na direção da LBFS, até assumir a presidência, isto por mais de uma ocasião.

E a participação na Comissão de arbitragem?

Com as diversas atividades realizadas na LBFS, principalmente no quadro de arbitragem, decidimos então criar a Associação Brusquense de Árbitros – ABRA, que além das competições da Liga, ainda fazíamos a arbitragem dos jogos do SESI, do SESC, da Associação da ZEN e da ZM, Jogos escolares, Jogos Comunitários, torneios em geral, nas mais diversas modalidades em Brusque e em cidades vizinhas: Guabiruba, Botuverá, São João Batista, Vidal Ramos, Gaspar e outras. E foi assim que passamos a ser chamados pela Fesporte, para arbitrar Jogos Abertos, Joguinhos Abertos, Olesc, Moleque Bom de Bola, Jogos Escolares, em suas fases Micro-regionais, Regionais e Estadual, sob o comando do Integrador Esportivo da Região, meu professor, instrutor, irmão e amigo Chico Muller, onde tudo iniciou em 1979 com a CME, um vínculo de carinho, comprometimento e respeito mútuo.

Quais as lembranças positivas na diretoria do Poço Fundo? Cite grandes colaboradores daquela agremiação.

Poço Fundo foi onde tudo começou, reunimos um grupo de amigos na casa do meu tio Arceu Lopes, e resolvemos criar uma equipe de futsal: Sociedade Esportiva e Recreativa Poço Fundo, para brincar e disputar torneios, muito comuns na época. Assim o fizemos, nas folgas e finais de semana iniciamos nossa jornada. Com pás, picareta, enxadão e carrinho e mão fizemos nossa quadra de chão batido, onde realizamos diversos torneios e jogos. Com o passar do tempo foram surgindo várias equipes em nosso bairro e também no bairro de Ponta Russa, onde também sou sócio-fundador da Sociedade Esportiva São Paulo. Com o passar do tempo, conseguimos um recurso junto a Secretaria de Assuntos Comunitários do Governo Federal e recebemos um recurso para a construção de uma quadra polivalente, a qual foi edificada nas terras do senhor Hilário Paza, que gentilmente cedeu o espaço através de um contrato de comodato. Construída a quadra passamos a realizar um campeonato só com equipes do Poço Fundo, que naquele momento já contava com 12 equipes de Futsal, com rodadas aos sábados e domingos, onde cada equipe também indicava um árbitro para a competição. Surgiu então a ideia da formação de uma equipe de futebol para as disputas do campeonato da LDB, com a fusão de todas as equipes de futsal, sendo nos primeiros anos a equipe do Poço Fundo formada por atletas todos residentes no bairro, estando a frente Luiz Carlos Boni, Antônio Heck, Nilson Paza dentre outros. Assim surgiu o Poço Fundo, uma equipe guerreira, com torcida, que passou a ser vista como uma das melhores da competição, pois sempre figurávamos entre os finalistas.

A participação na Fesporte?

Fesporte, posso resumir num nome, Chico Muller, com todo nosso convívio em defesa e favor do esporte, em épocas boas ou não muito boas, nosso entrosamento era conectado, sempre por ocasião dos Jasc, Joquinhos, Parajasc, Jasti, Olesc e Jesc em nossa cidade e região, ele sempre me incluía em alguma comissão ou me dava alguma atribuição, atuava como secretário, árbitro, conselho de julgamento e todas as que era designado. Tive participação em 28 edições dos JASC, nas mais diversas funções, desde Dirigente até motorista e auxiliar de cozinha quando necessário.

Comente sobre suas atividades junto ao JASC (Transporte – comissão – Coo)

Meu primeiro Jasc foi em Caçador no ano de 1978, somente como torcedor, já a partir de 1979 fui como dirigente da CME de Brusque, em Blumenau e, assim até 1982. Em 1985 por ocasião do Jubileu de Prata dos Jogos Abertos de Santa Catarina e no ano de 2000, quando da realização dos Jasc em nossa cidade, fui convidado e assumi as atribuições da secretaria geral da Comissão Central Organizadora dos Jogos Abertos de Santa Catarina, diante das atividades e envolvimento em competições esportivas e pelo entrosamento com os desportistas, técnicos e dirigentes da cidade e do estado. Em 1987, voltei para o setor de esportes que era um Departamento dentro da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, onde atuei como coordenador de esportes até 1990, quando fui transferido para outro setor. Dentre as idas e vindas ao setor de esportes participei de 28 edições dos Jogos Abertos de Santa Catarina, além de Joguinhos Abertos, Olesc, Jogos Escolares, Parajasc e Jasti.

Também integrei a primeira Comissão do Cerimonial de Acendimento e Transporte do Fogo Simbólico dos Jogos Abertos de Santa Catarina, como secretário, a convite do saudoso e dedicado Rubens Fachini.