Home Futebol Com direito a gol de pênalti anulado nos acréscimos, Brusque empata com o Cruzeiro no Gigantinho

Com direito a gol de pênalti anulado nos acréscimos, Brusque empata com o Cruzeiro no Gigantinho

Marreco é melhor que o líder do campeonato, mas não consegue os 3 pontos em casa

por Sidney Silva
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Naquela que talvez foi a sua melhor atuação na Série B, o Brusque dominou o líder Cruzeiro, mas não conseguiu superar o adversário e acabou num empate sem gols com o rival no Gigantinho.

O duelo entre os clubes ocorreu na manhã deste sábado e marcou o reencontro do atacante Edu com o torcedor brusquense no Augusto Bauer. O Imperador chegou a ser homenageado pela diretoria catarinense e se emocionou ainda antes da partida. Em campo, lutou muito pela bola como de costume, mas fez um jogo apagado e acabou substituído no segundo tempo.

A grande polêmica do jogo ocorreu aos 47 da etapa final. A arbitragem anotou penalidade máxima para o Brusque nos acréscimos da partida, o que levou a torcida à loucura. Na cobrança, Gabriel Taliari mandou para as redes e fez o Gigantinho entrar em ebulição. O sentimento, no entanto, foi de frustração no minuto seguinte. O árbitro foi avisado pelo VAR que o pé esquerdo de Taliari teria tocado na bola quando o atleta escorregou na batida com o pé direito, o que configura dois toques. O gol acabou anulado para revolta da torcida brusquense.

Fotos: Lucas Gabriel Cardoso/BFC

Como fica

Com o resultado o Brusque vai a 24 pontos e se mantém na 12a colocação. O Marreco chegou ao quarto empate consecutivo na competição e ao quinto jogo sem vencer. Já o Cruzeiro, mesmo com o empate, segue líder absoluto da competição. O time soma 46 pontos, com 8 a mais que o Vasco, segundo colocado. Na próxima rodada o Brusque recebe o Sampaio Corrêa, na quinta-feira. Já o Cruzeiro pega a Tombense, também em casa, no sábado.

O jogo

O Brusque foi melhor, não se intimidou e pressionou o Cruzeiro no primeiro tempo.

Com espaço pelos lados, o Marreco avançava os laterais e criava chances em bolas aéreas. Apesar disso, o goleiro Rafael Cabral praticamente não trabalhou.

A falta de um camisa 9 para empurrar a bola para as redes novamente prejudicava o Bruscão, com a defensiva do Cruzeiro levando vantagem na maioria das jogadas.

Por baixo, Fernandinho era o destaque levando a melhor na maior parte dos duelos individuais, sobretudo em cima de Zé Ivaldo, mas faltava muitas vezes opção de passe para finalização.

No finzinho do primeiro tempo, o time criou duas grandes oportunidades. Aos 40, Alex Sandro saiu do pivô e fez boa jogada individual pelo lado esquerdo. Ele rolou para trás e encontrou Álvaro, livre. Com o gol aberto, o jogador bateu em cima de Rafael Cabral e desperdiçou o gol.

Pouco depois, Rafael Cabral dividiu com Álvaro. A bola sobrou com Alex Sandro que emendou de bicicleta. A bola foi fraca, mas passou raspando a trave da Raposa. O assistente, no entanto, já havia paralisado a jogada por impedimento.

A resposta do Cruzeiro veio aos 45. Na única chance clara de gol da equipe mineira no primeiro tempo. Rômulo recebeu e bateu da entrada da área. Jordan fez excelente defesa no cantinho. Everton Alemão mandou para escanteio na sequência.

Etapa final
No segundo tempo, o Cruzeiro voltou atacando mais o Brusque e o duelo ficou mais aberto, com a entrada de Chay, que fez sua estreia, no meio campo da Raposa. Houve boas chegadas dos dois lados nos primeiros minutos, o que fez o goleiro Jordan, do Brusque, e Rafael Cabral, do time mineiro, trabalharem.

A Raposa se posicionava mais no campo de ataque do Marreco, que esperava os contragolpes. O time teve duas boas chances com Fernandinho e Alex Sandro, mas os atacantes prenderam demais a bola e acabaram desarmados.

Aos 20, Edu saiu para e entrada de Fernando Canesin no Cruzeiro. Na sequência, a torcida comemorou quando Luan Carlos chamou Paulo Baya e promoveu a estreia de Patrick Carvalho. Saíram Alex Ruan e Alex Sandro, respectivamente.

O Marreco passou a deixar o adversário com a bola e passou a jogar no contragolpe. O jogo ficou arriscado, e aberto para os dois lados. Depois de um bom ataque no Cruzeiro aos 28, o Brusque respondeu com boa finalização de Rodolfo Potiguar. Depois Fernandinho, em outra oportunidade, chutou raspando a trave e tirou o “uhhl” da torcida. O atleta, no entanto, sentiu na jogada e precisou ser substituído por Gabriel Taliari. Jailson também entrou na partida.

E foi com Taliari a grande polêmica da partida, já nos acréscimos. Aos 47, a arbitragem anotou toque de mão dentro da área e marcou pênalti para o Marreco. O jogador converteu para o gol, mas o VAR detectou dois toques na cobrança, anulando o gol brusquense e gerando muita revolta no Gigantinho. A partida foi encerrada na sequência num frustrante 0 a 0 para o time da casa.

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