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Diretor-geral da FME Brusque avalia temporada esportiva na cidade pós-pandemia

Edson Garcia concedeu entrevista ao EsporteSC

por Redação
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Com o fim de mais uma temporada do calendário esportivo, EsporteSC conversou com o diretor-geral da Fundação Municipal de Esportes de Brusque, que avaliou o ano esportivo na cidade após a retomada completa de eventos pós-pandemia da covid-19. Em um ano desafiador, Edson Garcia avalia de forma positiva as competições e eventos realizados pela FME e comenta, ao mesmo tempo, situações que precisam ser melhoradas para o próximo ano, entre eles episódios de violência que mancharam competições como o Campeonato Municipal de Futebol Amador de Brusque e também a final deste ano do Municipal de Futsal Feminino.

Além disso, Garcia também ressalta problemas estruturais da Arena, que vem sendo recorrentes há alguns anos, prejudicando atletas, modalidades e entidades. “Mas estamos trabalhando para resolver e minimizar os impactos que limitam realizar algum evento ou competição”, garante. O diretor-geral da pasta também admite falhas da pasta na organização de algumas competições. Cita, por exemplo, a falta de planejamento do setor do esporte comunitário para implementar competições previstas dentro do calendário, entre elas o Campeonato Municipal de Truco e o Municipal de Voleibol.

Entre os pontos positivos, além da retomada esportiva, Garcia ressalta a realização dos Jogos Comunitários, com grande público presente no encerramento da competição. “Foram realizadas 8 competições ao longo do ano com aproximadamente 6.890 pessoas envolvidas, e sem dúvida o destaque ficou para os Jogos Comunitários por toda grandeza que esse evento representa”, elencou. Confira abaixo a entrevista na integra.

EsporteSC – Como avalia o ano esportivo de Brusque, de forma geral?

Edson Garcia – Voltamos a realizar praticamente todo o calendário de competições que é comum e tradicional dentro da estrutura da FME, e, vindo de um momento pós-pandemia, é positiva a avaliação do ano de 2022 em todos os aspectos. Importante ressaltar o retorno, após dois anos, do maior evento promovido pela FME, que são os Jogos Comunitários, e um destaque para o encerramento, que teve aproximadamente 700 pessoas, participando de forma direta e indireta, mostrando o potencial que é essa competição.

EsporteSC  – Quais foram os pontos fortes e fracos durante o ano?

Edson Garcia – Os pontos fortes foram o retorno das competições que a FME promove e organiza, por conta de tudo que envolve a comunidade e no que diz respeito à competitividade entre elas. Os pontos fracos foram falhas na organização de algumas competições, e a falta de planejamento do setor do esporte comunitário para realizar algumas competições previstas dentro do calendário, como por exemplo o Municipal de Truco e Vôlei.

EsporteSC – Quantas competições foram realizadas e quais foram os destaques?

Edson Garcia – Foram realizadas oito competições ao longo do ano, com aproximadamente 6.890 pessoas envolvidas, e, sem dúvidas, o destaque ficou para os Jogos Comunitários, por toda grandeza que esse evento representa. 

EsporteSC – Esse ano, tanto no futebol amador, como agora, mais recentemente, no futsal feminino, houveram episódios de violência. O que reflete isso? Como minimizar esses casos? A FME vem atuando para inibir essas situações?

Edson Garcia – Nesse sentido foi um ano totalmente atípico, extremamente lamentável o que aconteceu tanto no futebol amador como na final do municipal de futsal feminino. Violência em qualquer ambiente ela mancha e reflete no evento de forma negativa, infelizmente. A FME para o ano que vem, vai reformular o regulamento de todas as competições, principalmente nessas duas situadas. E, sem dúvida, para minimizar esses fatos e tentar inibir futuros problemas relacionados a violência, os critérios de julgamentos e o próprio regulamento serão extremamente rígidos no sentido de punições, seja para o atleta, para a equipe e/ou torcida. Outras possibilidades vêm sendo analisadas junto a Procuradoria do município e o comandante da PM para as competições do ano que vem.

EsporteSC – No cenário das escolinhas e esporte de participação, como foi o trabalho das entidades parceiras da FME?

Edson Garcia – Como citado anteriormente, vindo de um momento pós-pandemia, todas as associações, projetos sociais e as equipes de participação ainda estão em processo de retomada, se adaptando a essa nova realidade. Mas a avaliação é positiva, por conta disso, estar acontecendo a retomada, e podendo realizar novamente os treinamentos, fazer a parte social e integração entre esse público, que é fundamental dentro da estrutura da FME.

EsporteSC – Quais os principais problemas enfrentados esse ano e desafios para 2023?

Edson Garcia – Tivemos alguns problemas na parte estrutural da Arena, que é uma situação que vem sendo recorrente há alguns anos, mas estamos trabalhando para resolver e minimizar os impactos que limitam realizar algum evento ou competição. Enfrentamos também alguns problemas pontuais de organização, planejamento e logística devido ao tempo que ficamos sem realizar, por conta da pandemia. Mas tudo isso vai ser reavaliado para que no ano de 2023 não tenhamos mais nenhum imprevisto. Todo início de ano e começo de mais uma etapa da gestão frente à FME, com toda certeza, sempre é um desafio. A FME é uma estrutura grande com uma equipe pequena de trabalho, portanto, o desafio é maior ainda por tudo que envolve e a responsabilidade de organizar grandes eventos como é o caso do Jogos Comunitários e diversas competições que acontecem ao longo do ano. Temos ainda todas as equipes de rendimento que representam o município pelos quatro cantos do Estado. Nesse sentido, temos que organizar toda a logística e os detalhes necessários para não ter nenhum problema, refletindo num grande desafio na estrutura da FME como um todo. Em nome da FME, desejamos um Feliz Natal a toda comunidade brusquense e um ano novo de muita prosperidade.