Coluna: Cola na Grade
Mais um nome está na história do Futebol feminino brasileiro: Lindsay Camila é a primeira mulher a ser campeã da Libertadores da América ocupando a função de técnica. A Ferroviária, equipe comandada por Lindsay, se tornou bicampeã da Libertadores, após bater o América de Cali (COL), por 2 a 1, na edição 2020 da competição, que aconteceu na Argentina.
Desde o começo do ano de 2021 no comando do time, a treinadora de 38 anos fez história ao levantar o troféu de campeã da libertadores, mostrando que mulheres têm competência para conquistar grandes coisas e comandar grandes equipes.
Ela assumiu a Ferrinha em janeiro, após passagem pelo futebol francês e também pela seleção brasileira de base, como auxiliar. E, no seu torneio de estreia com as Guerreiras, levou a principal taça do continente. Além de ter feito história neste domingo (21), Lindsay não esqueceu de citar grandes outras treinadoras, como a ex- técnica da Ferrinha, Tatiele Silveira, e também Emily Lima (que está no Equador).
Para ilustrar tal fala da técnica da Ferroviária, podemos citar a técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage. Apesar de não ser brasileira, Pia parece ter entendido como funciona o futebol feminino no Brasil, com todas as glórias e dificuldades.
Cada vez mais se vê mulheres ocupando esses espaços. São técnicas, auxiliares, supervisoras, preparadoras físicas, atletas… Há espaço para todo mundo, inclusive para quem é competente – e isso não falta nas mulheres.
É do Brasil!
Com o título das Guerreiras Grenás, o Brasil empilha nove taças da competição em 12 disputadas. O São José (SP) é o maior campeão, com três conquistas. A Ferroviária tem dois títulos ao lado de Santos e Corinthians.
Foto: Divulgação/Conmebol
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