Nas vésperas do início dos Jogos de Tóquio, o time Brasil se mobiliza para a participação nas diversas modalidades que disputarão a competição em busca de medalhas. E dentre todos os atletas, cerca de 30% da delegação brasileira são militares.
Em 2008 foi criado o Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas (PAAR). Na época, uma parceria entre os Ministérios da Defesa e do Esporte (atualmente instinto e integrado ao Ministério da Cidadania). O objetivo do programa é contribuir para o fortalecimento da equipe militar em eventos esportivos de alto nível onde atletas militares usufruem de vários benefícios como assistência médica, acompanhamento com nutricionista e fisioterapeuta e a preparação física e os treinamentos em centros de excelência no Rio de Janeiro.
Fomentando o “Olimpismo” de Pierre de Coubertin em relação aos valores presentes nos esportes, o PAAR preza pela participação da mulher no esporte, pela proteção ao atleta e pelo respeito a trégua olímpica, aliado a valores militares, como: civismo, fé na missão, patriotismo e espírito de corpo, tudo caminha para que esses atletas consigam alcançar o lugar mais alto do pódio e deixar um legado a ser seguido.
Das 23 modalidades com representantes brasileiros, 17 delas contarão com atletas militares brasileiros. Entre elas estão as atletas do vôlei de praia Ágatha Rippel (Marinha) e Eduarda Lisboa (Exército) que ficaram com a prata nos Jogos Olímpicos do Rio, Gabriel Constantino (Exército) que é especialista na prova dos 110 metros com barreiras e Ana Sátila (Aeronáutica) da canoagem slalom.
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Sobre a colunista:
Andreia Munalli Pereira Borssatto têm 43 anos e é natural de Rio Negro PR. É Formada em Educação Física pela UFSC e Profissional de Educação Física há 22 anos. Atualmente é professora e coordenadora do Curso de Educação Física da Uniplac e Mestranda do programa Ambiente e Saúde da Uniplac.