O aluno que ingressa pela primeira vez em um tatame, que recebe os ensinamentos da arte suave, e começa galgar os primeiros passos, deve vestir seu kimono e ostentar sua faixa branca com orgulho.
O faixa-preta é tão somente um faixa branca persistente, que não desistiu. Com certeza, a maioria dos alunos desiste de dar continuidade no jiu-jitsu, ainda quando é faixa branca. Primeiramente, o faixa branca vai ser amassado, finalizado, vai sentir o gosto amargo da derrota; e assim é na arte suave e na vida. Quando somos inexperientes, somos mais propensos aos erros, e com o passar do tempo, se torna mais resistente, e sabe utilizar da experiência ao seu favor.
Hoje em Brusque, temos vários faixas brancas iniciando na arte suave. Tenham paciência, a Faixa Branca reflete a pureza, demonstra a ingenuidade do iniciante, mas também uma mente limpa para receber novos aprendizados; seria uma folha de papel em branco, sem qualquer vício.
O que o faixa branca, assim como todos os graduados devem deixar de lado é o orgulho e a vaidade. Ser finalizado, não é ser derrotado; no jiu-jitsu, ou a gente ganha ou aprende.
O que deve ficar do treino é o exemplo do professor, a humildade, os princípios e os valores, a disciplina, o respeito e a perseverança, virtudes e qualidades que são a base da arte suave.
Este é o fundamento do jiu-jitsu e ele começa na faixa branca: desbastar a pedra bruta na incessante busca pela evolução física, psicológica e moral.
OSS….
