Sem futebol profissional em 2021 o projeto do Clube Náutico Almirante Barroso é usar o esporte como forma de inclusão. O objetivo é aproveitar a estrutura para ajudar crianças carentes e tirá-las da situação de vulnerabilidade. Além disso, a possibilidade de descobrir talentos é um atrativo a mais para o clube. Futebol, natação e tênis serão as modalidades oferecidas. Segundo os dirigentes do alviverde, até a metade do ano o projeto deve estar pronto para começar. Alguns ajustes e acertos com parceiros faltam ser definidos.
A diretoria do Barroso considera o projeto desafiador, pois não é apenas esportivo, mas social. O diretor de esportes, Atair João Vailhaite, demonstra bastante expectativa. “Nosso principal objetivo não é formar atletas. Aqui queremos formar cidadãos. Buscar crianças em situação difícil e sem oportunidades e dar a elas essas oportunidades. O clube tem ampla estrutura para oferecer as três modalidades para as crianças”, ressalta.
O diretor financeiro do Barroso, Claudio Luiz Teixeira, afirma que a ideia é cuidar das crianças de forma efetiva durante todo o dia. “Aqui daremos alimentação, estrutura e uma base para que essas crianças possam ser alguém no futuro. A criança fica meio período na escola e meio período aqui”, explica.
“Daremos alimentação, estrutura e uma base para que essas crianças possam ser alguém no futuro”, Claudio Luiz Teixeira, diretor financeiro do Barroso
Os dirigentes estão animados e confiantes no sucesso. De acordo com eles, o clube busca parcerias para fortalecer o projeto e começar o quanto antes, respeitando as restrições impostas pela pandemia. Segundo Atair Vailheite, a iniciativa privada terá a preferência nessas parcerias. A formação de cidadãos e, posteriormente, de atletas é o grande ideal do clube itajaiense para o ano de 2021.
