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Setembro Amarelo: É preciso agir

Durante o mês de setembro acontece a campanha de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, um assunto que ainda é considerado tabu, ainda mais no esporte. Falar sobre o suicídio, ao contrário do que se tem em voga, ajuda a conscientizar as pessoas sobre o tema, aumentando as chances de que alguém procure ajuda profissiona

por Gustavo Assi
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Por Gustavo Assi – Coluna Psicologia do Esporte

ATENÇÃO – Antes de dar início ao assunto, deixo aqui o aviso de gatilho sobre o assunto a ser tratado, o suicídio.

Durante o mês de setembro acontece a campanha de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, um assunto que ainda é considerado tabu, ainda mais no esporte. Falar sobre o suicídio, ao contrário do que se tem em voga, ajuda a conscientizar as pessoas sobre o tema, aumentando as chances de que alguém procure ajuda profissional. Porém, deve-se ter alguns cuidados sobre o que e como falar. Por exemplo, evita-se totalmente falar frases que tendem a culpabilizar quem está sofrendo, como:

Sua vida é melhor do que muita gente;

Pense positivo; Isso é falta de Deus;

Quem pensa em suicídio tem mente fraca;

Se você tá avisando, significa que não irá fazer isso.

Essa campanha também está presente nos esportes. Não é incomum encontrar atletas e times que entram em campo com faixas amarelas, simbolizando o apoio à causa, pois casos de suicídio e relatos ideações suicidas também podem ser encontrados no esporte. Michael Phelps, por exemplo, depois de ganhar diversas medalhas em Londres, pensou em cometer suicídio.

Por outro lado, o engajamento em algumas atividades contribuem para a melhora da qualidade de vida, como a prática de esportes, alimentação saudável, sono de qualidade e, talvez a principal, falar. Busque conversar com alguém de confiança, ligue para o Centro de Valorização da Vida (CVV) no 188, e procure ajuda profissional com especialistas em saúde mental, como psicólogos e psiquiatras. Falar é a melhor solução.