Para alguns, José Carlos Torresani, outros, Zé Carlos, e para os mais próximos simplesmente “Mane”. O treinador de futsal do Clube Esportivo Guarani completou, no último dia 2, dez anos de atividades no tradicional clube brusquense. Durante este período conquistou diferentes títulos e fez com que o Guarani fosse reconhecido em campeonatos estaduais, nacionais e internacionais.
Zé Carlos, começou sua carreira no esporte em 2003 com categorias do Sub-16, feminino e masculino. Porém, o sonho era outro: trabalhar com a base da modalidade. Após sete anos, foi justamente no Guarani, em 2010, que o sonho foi realizado. O treinador recebeu o convite para desenvolver um projeto com atletas da base. Zé Carlos então passou a comandar grupos de iniciação e que posteriormente se tornaram equipes de rendimento.
Com o projeto em andamento, em 2012 sua equipe disputou o primeiro Campeonato Estadual de Futsal. Segundo ele, um dos momentos mais marcantes de sua história dentro do clube. “Isso tudo representa muito profissionalmente e também pessoalmente, pois sempre foi um desejo desenvolver, difundir e contribuir de alguma forma com o futsal na nossa cidade. Sou muito grato ao clube pela oportunidade”, destaca.
Além do grande fato do início de sua carreira no clube, outras grandes conquistas aconteceram em 2015. Neste ano, ele trabalhou com 3 categorias, Sub-9, 11 e 13. Dentre elas, a equipe Sub-11 se destacou em seis competições. Ficou campeã na 3ª Copa Fube e no 4° Campeonato Regional de Futsal de Blumenau. O time ainda foi vice no Campeonato Estadual de Futsal, 14º na Copa Catarinense e 15° na Copa Brasileira. Por fim, a equipe de Zé Carlos ainda terminou com o terceiro lugar na Supercopa América de Futsal.
Ainda que títulos importantes tenham sido conquistados, o treinador aponta alguns impasses que dificultam a continuação dos atletas brusquenses na modalidade adulta. Segundo ele, “infelizmente não há nenhuma evolução em relação à categoria masculina”. Zé Carlos ressalta que na cidade acontece o Campeonato Municipal Adulto e nada mais na modalidade. “Como hoje trabalhamos até a categoria Sub-13, não existe uma sequência para os meninos. Tendo um trabalho nas categorias subsequentes, o adulto serviria como espelho, estímulo para os nossos atletas”, comenta.
Para a temporada de 2020, a expectativa ainda é grande. Apesar da pandemia que parou o mundo, Zé Carlos relata que no momento está de mãos atadas apenas, aguardando o retorno, mas confiante para a volta das atividades. “Quando voltarmos, acredito que podemos, sim, continuar desenvolvendo muito bem nosso trabalho, pois nossas categorias Sub-11 e 13 são muito promissoras”, finaliza.